Em Nova Iorque desde o início da semana para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU, a comitiva brasileira, que conta com o Presidente Jair Bolsonaro e com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, é alvo de protestos na cidade e outros participantes e veículos de imprensa destacam que Bolsonaro não apresentou seu cartão de vacinação.
Bolsonaro vai discursar na abertura da Assembleia da ONU nesta terça (21) e o encontro segue até o dia 30 de setembro. O presidente cumpre compromissos oficiais, com reuniões com outros chefes de Estado, mas antes mesmo do início da Assembleia sua participação já tem gerado repercussão nas redes sociais, como o caso em que foi preciso comer do lado de fora de um restaurante local – que exige que seus clientes tenham sido vacinados.
Bolsonaro também esteve com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, que disse que Brasil e Reino Unido estão trabalhando em prol da vacinação. O encontro foi considerado uma “gafe”, já que a vacina inglesa da AstraZeneca/Oxford também foi produzida no Brasil em parceria com a Fiocruz e, declaradamente, o Presidente brasileiro afirma não ter se vacinado.
Bolsonaro também estará com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, e terá um encontro com secretário-geral da ONU, António Guterres. Já em seu discurso de abertura, a expectativa é de que o Presidente comente sobre a Pandemia e os impactos na economia, além de programas sociais criados pelo seu Governo para diminuir os efeitos do Coronavírus.