Uma de suas prioridades será a reforma tributária, para simplificar, reduzir e eliminar o cipoal de impostos, taxas e contribuições que infernizam a vida das empresas e dos indivíduos, conforme alinhavado no programa de governo entregue por Bolsonaro ao TSE, quando realizou o pedido de registro de sua candidatura.
Guedes afirmou que os estudos contemplam essencialmente duas propostas. Uma delas prevê a substituição dos tributos federais (IPI, IOF, PIS e Cofins) por um único imposto – o Imposto Unificado Federal (IUF).
A alíquota do IUF não foi definida ainda, mas a equipe de Guedes calcula que ela poderá chegar a 1% sobre cada transação financeira.
A outra proposta se baseia no projeto do economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e ex-secretário de Polícia Econômica do Ministério da Fazenda, que prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por um imposto de valor agregado, o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que desoneraria as exportações e os investimentos e incidiria sobre o consumo.
No âmbito da Previdência, Guedes estuda a simplificação do atual sistema de contribuição das empresas, além da implantação do modelo de capitalização, que prevê a criação de contas individuais, que receberão as contribuições de cada segurado e servirão de base para o cálculo das aposentadorias, já anunciado antes.
O plano é substituir os diversos tributos previdenciários existentes hoje (contribuições, salário-educação, Sistema S) por um único encargo. Neste caso, a alíquota poderia ficar entre 0,40% e 0,50% também incidente sobre as transações financeiras. “O sistema atual é muito complexo, destrói milhões de empregos e impede a criação de novos postos de trabalho.”
Se o plano para a Previdência for implementado com o do imposto único, o País terá apenas dois grandes tributos federais, ambos sobre transações financeiras, em vez dos cerca de 50 existentes hoje – um para a Previdência e outro para impostos e contribuições. Mas estão adiantados os estudos, para o caso de esse sistema ser encampado por Bolsonaro, para que eles sejam cobrados de forma unificada, com uma única alíquota que giraria em torno de 1,5% sobre as transações financeiras.
IR
Em relação ao Imposto de Renda, Guedes conta que o plano é reduzir as duas alíquotas mais elevadas do IR de pessoa física, de 27,5% e 22,5%, para 20%.
Pela mesma lógica, seria instituído um imposto sobre dividendos, hoje isentos, também na base de 20%. Guedes negou, porém, que isso representaria um aumento da carga tributária das empresas, cujo IR hoje é de 34%. Segundo ele, a proposta é reduzir os 34% para 15%, compensando a tributação de 20% sobre os dividendos.
Diante da afirmação da presidente cassada Dilma Rousseff de que não convidou Guedes para ocupar o Ministério da Fazenda, ele reafirmou que foi chamado para jantar em Brasília e, que na ocasião, Dilma o avisou de que substituiria o então ministro Joaquim Levy e lhe perguntou o que faria se estivesse no lugar dele.
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Na minha humilde opinião, o nosso presidente acertou em cheio escolhendo o Paulo Guedes!