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A Pensão por Morte é um benefício previdenciário assegurado aos dependentes do segurado falecido, seja ele trabalhador ou aposentado.
Deste modo, o objetivo da Pensão por Morte é garantir a remuneração que o segurado recebia, quando estava vivo, aos seus dependentes.
E com a Reforma da Previdência, a Pensão por Morte sofreu várias alterações, seja no valor do benefício e, principalmente em relação a duração do recebimento do benefício previdenciário.
Anterior a Reforma, o dependente cônjuge ou companheiro recebia a pensão de forma vitalícia e integral ao que o falecido recebia quando aposentado. Porém, após a Reforma, a pensão terá um prazo estipulado para o recebimento.
Sendo assim, em 29 de dezembro de 2020, o Ministério da Economia publicou uma nova Portaria de nº. 424, que alterou a duração do recebimento da pensão por morte, a partir de 1º de janeiro de 2021.
Deste modo, a pensão por morte cessará para o cônjuge ou companheiro, de acordo com a idade do beneficiário na data do óbito do segurado, vejamos:
Idade do Cônjuge ou Companheiro na data do óbito | Duração do recebimento da pensão |
Menos de 22 anos | 03 anos |
Entre 22 e 27 anos | 06 anos |
Entre 28 e 30 anos | 10 anos |
Entre 31 e 41 anos | 15 anos |
Entre 42 e 44 anos | 20 anos |
45 anos ou mais | Benefício de forma vitalícia |
Além disso, para ter direito ao recebimento da pensão por esse período, é necessário que o segurado falecido tenha realizado dezoito contribuições mensais junto ao INSS e, tenha pelo menos dois anos de casamento ou união estável, anterior ao óbito.
Maria possui 28 anos e estava casada há 03 anos com Josué. Este sofreu um acidente e acabou falecendo.
Deste modo, Maria buscou um advogado especializado em Direito Previdenciário e constatou que não receberá mais o benefício de forma vitalícia.
Assim, em virtude da sua idade, Maria receberá a pensão por morte de Josué por apenas 10 anos, sendo o benefício cessado após esse período.
Dica de Especialista!
Sempre aconselhamos para quem pretende requerer qualquer benefício previdenciário, busque um advogado especialista em Direito Previdenciário, pois, este poderá lhe auxiliar a receber o benefício previdenciário correto e mais vantajoso.
Por: Aline Winter, Sócia-Advogada do Domeneghetti Advogados Associados. Especialista em Direito Previdenciário, Previdenciário Internacional e do Servidor Público – OAB/SC 51.037
Fonte: Domeneghetti Advogados Associados
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