Em um país como o Brasil, que tem mais de 200 milhões de habitantes em um território com dimensões continentais, o pequeno varejo assume um importante papel na distribuição de alimentos, bebidas e outras categorias essenciais.
Percebemos isso também durante a pandemia causada pela COVID-19, pois os consumidores priorizaram os pequenos comércios por estarem na vizinhança e nutrirem um relacionamento mais próximo.
Entretanto, o pequeno varejo é um dos setores que mais sofre com a atual crise. Em julho de 2020, a “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da COVID-19 nas Empresas”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que pouco mais de 145 mil varejistas já haviam encerrado as atividades por dificuldades provocadas pela pandemia.
É um número importante que demanda esforços, inclusive da cadeia de alimentos e bebidas, para assegurar que esse cenário não piore ainda mais e que ao menos retorne ao patamar anterior.
Justamente por ser essencial para comercialização de alimentos em todo o país, o pequeno varejo também é de extrema relevância para as indústrias que desejam alcançar todas as regiões do Brasil.
É o caso da NISSIN FOODS DO BRASIL, em que os pequenos varejistas representam cerca de 70% da cobertura de Nissin no Brasil. E chegar até eles é um esforço realizado em parceria com os distribuidores que se encontram em todo o país.
Isso significa que assegurar o abastecimento dos produtos para esse canal, bem como estabelecer parcerias e ações próprias para esse ponto de venda são iniciativas que podem ser tomadas pela indústria como forma de apoiar o desenvolvimento dos comércios locais e do setor como um todo.
Entre as ações, destacam-se os materiais de merchandising diferenciados e customizados, e atendimento de qualidade com uma equipe bem treinada que saiba valorizar a parceria com o dono do ponto de venda e respeite as demandas do público consumidor de cada região.
Outro fator-chave para a indústria chegar aos comércios locais é garantir a qualidade da distribuição.
Para isso, é necessário ter parceiros que também entendam a importância do pequeno varejo para a indústria e a sociedade, atuando como uma ponte segura e de mão-dupla para os canais. Os distribuidores, portanto, têm um importante papel nessa relação.
Durante a pandemia, outra estratégia de apoio mútuo entre indústria e o pequeno varejo ganhou maior notoriedade: a digitalização do canal B2B2C, em que os grandes produtores podem criar e-commerces próprios ou até marketplaces em parceria com os pequenos comércios para atrair os consumidores finais.
Obviamente, um projeto robusto como esse precisa ser bem pensado e executado para evitar conflito de canal.
Porém, é possível começar aos poucos e escalar o negócio após alguns meses, garantindo o suporte e a digitalização do pequeno varejo mesmo em um momento pós-pandemia como uma forma de ajudá-lo a superar as dificuldades mais rapidamente.
Seja durante a pandemia ou no pós-pandemia, os comércios locais continuarão a ser de extrema importância para as indústrias brasileiras, assim como para os consumidores, por isso é o momento de entender as dores desses pequenos comerciantes e ajudá-los a superar os obstáculos da atual crise.
Por Anderson Camacho é gerente Nacional de Vendas da NISSIN FOODS DO BRASIL
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