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Hoje, 18/11 sexta-feira, é o último dia da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). Porém, as negociações da conferência das Nações Unidas sobre mudança do clima, estão travadas.
O motivo? Perdas e danos climáticos. Países desenvolvidos, como os Estados Unidos, e os países em desenvolvimento divergem sobre a criação de um novo fundo para perdas e danos climáticos para países mais vulneráveis aos impactos climáticos.
Um esboço do texto de negociação de acordo da COP27 foi publicado, mais ainda sem proposta sobre o assunto. No texto contém somente indicações que os delegados ainda estavam buscando um consenso sobre o assunto.
A presidência da cúpula informou que as negociações do acordo final foram adiadas até pelo menos este sábado (19).
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Países pobres atingidos por desastres ambientais como furacões e inundações pedem às nações mais ricas que sejam financeiramente compensadas.
A justificativa seria que esses grandes países são os maiores responsáveis pela emissão de gases na atmosfera. Enquanto as pequenas ilhas e países mais vulneráveis não emitem praticamente nada, porém acabam sofrendo muito com o problema.
A União Europeia (UE) lançou uma proposta de compromisso na noite desta quinta-feira. A vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, concorda em criar um fundo de Perdas e Danos, porém com limitações a “pequenos países vulneráveis”, e desde que outros países em desenvolvimento também contribuam.
A discussão sobre esse fundo foi aberta na COP26 em Glasgow, há um ano. O texto publicado hoje diz que a conferência: “Reafirma a meta de temperatura do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura média global bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e buscar esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais”.
Nessa quinta-feira (17/11), o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que os países da cúpula da COP27 no Egito devem superar uma “quebra de confiança” entre nações ricas e pobres para fechar um acordo que salve o mundo do pior do aquecimento global.
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Os países em desenvolvimento exigiram nesta quinta-feira, na COP 27, a criação rápida de algum tipo de fundo para perdas e danos causados pelas mudanças climáticas.
Entre as condições da proposta, surge a exigência de que o fundo seja estabelecido na COP27 como entidade operacional do mecanismo de financiamento da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCC, na sigla em inglês).
“Consideramos que a criação de um fundo de perdas e danos é uma resposta adequada” ao sofrimento causado pelos eventos climáticos extremos, declarou Francisco Javier Canal Albán, vice-ministro de Planejamento Ambiental do Território Colombiano, em entrevista coletiva. “Existe um imperativo de justiça moral e climática”, acrescentou.
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