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Na noite deste domingo (7), durante uma reportagem exibida no programa de variedades da Rede Globo, "Fantástico", foram divulgadas imagens que exibem os US$ 35 mil em dinheiro vivo encontrados no cofre localizado na residência de Mauro Cid.
Ele é o ex-ajudante de ordens do político Jair Bolsonaro (PL), que atualmente é alvo de quatro inquéritos e agora também está sob investigação da Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro.
O dinheiro foi apreendido durante a Operação Venire, que que visava investigar supostas fraudes em cartões de vacinação contra a Covid-19 de Jair Bolsonaro, seus familiares e auxiliares, incluindo Mauro Cid.
Após a apreensão do dinheiro, a Polícia Federal iniciou uma investigação para rastrear sua origem. Durante as investigações, os agentes descobriram que Mauro Cid possui uma conta bancária em Miami, da qual teria sacado os dólares em março.
O próximo passo da investigação é solicitar a quebra do sigilo bancário dessa conta para obter mais informações sobre a movimentação financeira internacional do ex-ajudante de ordens da Presidência.
O advogado de Mauro Cid, Rodrigo Roca, comentou sobre a conta bancária em Miami durante uma entrevista à GloboNews no dia seguinte à prisão de seu cliente.
De acordo com Roca, o dinheiro encontrado não era proveniente de atividades ilícitas, mas sim do trabalho de Cid.
Ele explicou que é prática comum para militares que realizam missões no exterior terem uma conta bancária no Banco do Brasil em Miami, na qual recebem seus salários.
Roca afirmou que a origem do dinheiro apreendido foi prontamente comprovada e que os valores não poderiam ter sido retidos.
Leia Também: Ex-Ajudante De Ordens De Bolsonaro É Preso Em Operação Contra Dados Falsos De Vacina
Recentemente, uma operação realizada pela Polícia Federal expôs que comprovantes de vacinação contra a Covid-19 de Jair Bolsonaro, seus familiares e auxiliares foram fraudados.
Conforme a investigação, o esquema consistia em registrar as vacinas como se estivessem em dia, mesmo que não estivessem.
Esses registros adulterados foram emitidos pouco antes da viagem que o ex-presidente realizou aos Estados Unidos no final do ano passado.
Como resultado, seis homens vinculados a Bolsonaro foram presos na última quarta-feira, incluindo o ex-major Ailton Barros e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que já era alvo de quatro inquéritos e agora está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro.
Mauro Cid, de 44 anos, encontra-se preso sob vigilância 24 horas no Batalhão de Polícia do Exército Brasileiro.
Ele está alojado em um cômodo com cerca de 20 metros quadrados, com uma janela que possui grades e um banheiro.
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