Tempos de crise tornam preciosa toda forma de renda. Alguns abonos pagos pelo governo, e muitas vezes esquecidos pelos trabalhadores, podem trazer o fôlego necessário para enfrentar a combinação de inflação e desemprego. Um deles é o Programa de Integração Social (PIS), que neste ano irá distribuir R$ 17,1 bilhões a 23,4 milhões de trabalhadores brasileiros, conforme o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalho (FAT).
Também chamado de Abono Salarial, o benefício assegura o valor de até um salário mínimo aos trabalhadores que recebem em média até dois salários de empregadores que contribuem para o PIS ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Para que o funcionário receba, é preciso que o empregador o inclua na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
O valor que está sendo pago no calendário 2015/2016 é de R$ 788 para quem trabalhou os 12 meses de 2014 _ quem atuou menos tem remuneração proporcional, conforme a Fortus Assessoria Contábil. O saque pode ser feito nas agências da Caixa ou por meio do Cartão do Cidadão nos canais de autoatendimento do banco, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Correntistas da Caixa recebem o crédito do pagamento diretamente nas suas contas. Os benefícios não retirados retornam ao FAT.
O pagamento vai até 30 de junho deste ano. Quem obteve o direito do benefício por ter trabalhado em 2015 começará a receber a partir de julho de 2016, ordenado a cada mês, de acordo com a data de nascimento do beneficiário.
Muita gente esquece ou deixa parado o dinheiro de abonos. No Rio Grande do Sul, 1,485 milhão de trabalhadores têm direito a retirar o dinheiro atualmente. Até agora, 1,077 milhão sacaram — ou seja, cerca de 400 mil pessoas correm risco de ficar sem o benefício, que tem orçamento de R$ 881 milhões para o Estado.
— Além de alguns casos de quem esquece de sacar, há também situações em que os empregadores não enviam corretamente a Rais. Então, é importante que o trabalhador procure saber se os dados estão sendo enviados _ aponta Evanir Aguiar dos Santos, diretor operacional da Fortus.
Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, cerca de 830 mil servidores e empregados públicos que trabalharam antes de 1988 podem ter direito a sacar todo o saldo disponível no Fundo PIS/Pasep — que é diferente do abono salarial. Além disso, 3,79 milhões de trabalhadores do setor privado podem ter esse mesmo direito. O total de recursos em 30 de junho de 2015 era de R$ 37,9 bilhões.
Estar cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos.
Ter recebido remuneração mensal de até dois salários mínimos durante o ano-base.
Ter exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base.
Ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Por crédito em conta, quando o trabalhador tem conta corrente ou poupança na Caixa.
Nos caixa eletrônicos, nas casas lotéricas e nos Correspondentes Caixa Aqui utilizando o Cartão do Cidadão.
Em uma agência da Caixa, apresentando o número do PIS e um documento de identificação.
O saque deve ser feito até 30 de junho.
O benefício é válido para quem trabalhava antes de outubro de 1988 e ainda não sacou o valor total.
Procurar uma agência da Caixa Econômica Federal, se trabalhava numa empresa privada.
Procurar uma agência do Banco do Brasil, se era servidor público. (Com ClicRBS)
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