Com o lançamento e início das atividades do PIX, sistema que dispõe sobre as transferências e pagamentos, a agência de classificação de risco do Moody’s declarou ao G1 que estima uma perda na marca de 8% da receita direcionada às tarifas por parte das instituições bancárias.
A previsão se baseia em uma compilação de dados que estavam acumulados de 12 meses até junho deste ano.
Conforme as agências, desde o ano de 2017, as transferências no formato de TED apresentaram um crescimento médio de 31%.
“O PIX será um concorrente direto dos sistemas de pagamento existentes, incluindo o TED [Transferência Eletrônica Disponível] e pagamentos com cartão de débito por causa do seu sistema digital mais barato e rápido”, declarou a Moody’s.
Na oportunidade, a agência ressaltou que, hoje, as instituições bancárias impõem a cobrança de uma taxa fixa correspondente às transferências de dinheiro entre contas individuais.
Entretanto, com o PIX, de acordo com uma determinação do Banco Central, esta tarifa não incidirá mais sobre a pessoas físicas, nem sobre os empresários individuais.
A intenção é para que o PIX seja implementado como um substituto aos DOCs e TEDs, tendo em vista que se trata de um sistema gratuito e instantâneo, podendo ser realizado a qualquer hora durante os sete dias da semana.
Conforme informado a previsão é para que a maior parte das transações financeiras sejam aprovadas e finalizadas em uma média de 10 segundos.
Em comunicado na última sexta-feira, 2, o diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Leandro Vilain, minimizou os efeitos perante a receita bancária diante da vigência do PIX.
“Dados do sistema financeiro mostram que, em 2018, 62% das contas transacionais já estão isentas de tarifa por regulação própria.
Os 38% que sobram é pacote de serviços, o cliente paga para ter maiores opções por transações ou serviços.
Portanto, o efeito do PIX de serviços avulsos é limitado”, destacou Vilain.
Na oportunidade, a Moody’s destacou que o PIX foi lançado justamente em um período que as margens de lucro dos bancos estão sofrendo com a pressão de taxas de juros mínimas na história financeira, diante do aumento na demanda com provisionamento para devedores duvidosos.
A partir do dia 16 de novembro de 2020, o PIX será ativado em todo o território brasileiro.
Entretanto, a etapa de cadastro dos clientes já se iniciou.
De acordo com informações do Banco Central na última terça-feira, 6, 10.148,629 ‘chaves’ foram registradas no intuito de viabilizar o uso do PIX.
Por sua vez, a ‘chave PIX’ é o código pessoal de identificação do cliente junto à conta vinculada ao sistema.
Esta chave pode ser um número de celular, um e-mail, CPF ou até mesmo CNPJ.
Sendo assim, é essencial que os clientes que intencionam realizar transações financeiras por meio do PIX, realizem o cadastro neste momento.
Com informações de G1 adaptadas por Laura Alvarenga para o Jornal Contábil
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