foto: Banco Central do Brasil
O PIX passará por mudanças nos próximos meses conforme informou o Banco Central (BC). Outros meios de pagamentos também vão passar por mudanças. Entre as medidas estão o limite de R$ 1.000,00 para transações no horário noturno, prazo para efetivar o aumento de limite de transações e cadastro de contas que poderão receber Pix de maior valor.
O PIX passou a ser uma ferramenta muito usada pelos brasileiros desde sua criação. No entanto, os golpistas perceberam isso, e passaram a mirar quem se utilizava do Pix.
Principalmente porque as transações são feitas via celular em menos de 10 segundos através do aplicativo. O funcionamento é 24 horas por dia , 7 dias por semana, mesmo em feriados nacionais.
Os golpistas estão usando de várias situações para ter acesso ao seu PIX. Usando o“sequestro do Pix” ou “golpe motoboy”. A pessoa é sequestrada e é obrigada a realizar depósitos bancários para terceiros, até que o saldo na conta da vítima não tenha mais nenhum centavo. Depois, eles liberam a pessoa.
Também existe o golpe do estelionatário se passar por um funcionário de uma agência bancária, entrando em contato com a vítima, dizendo que foi realizada uma compra no cartão dela. Como a pessoa não reconhece a compra, o golpista começa a pedir várias informações bancárias, solicitando senhas utilizadas.
Para evitar o aumento dos golpes, o BC vai realizar mudanças nas regras do PIX, para tentar dificultar a ação dos bandidos.
Uma das mudanças que serão realizadas, será o limite de R$ 1 mil em transferências realizadas entre 20 horas e 6 horas do dia seguinte. Esse limite noturno também vai valer para as transferências interbancárias, pagamentos com cartões de débito e liquidação de TEDs. Segundo o Banco Central, as operações via Pix terão o limite do cliente para as TEDs como referência, durante o dia.
Sendo permitido ao cliente reduzir os valores das transferências diárias ou noturnas quando quiser, por meio do aplicativo, a alteração vai acontecer de forma imediata. Porém, será preciso que a instituição financeira autorize, após avaliar o perfil do cliente e do recebedor, analisando os riscos, conforme informou o Banco Central.
Controle de contas suspeitas — O mecanismo atual que é opcional e permite a marcação de contas suspeitas de DICT será obrigatório. Assim, as contas com indícios de utilização para fraudes por meio do Pix serão registradas.
Consultas para a prevenção de fraudes — O DICT terá permissão para alimentar o sistema de prevenção de fraudes.
Contas de aluguel laranjas — Exige que os participantes do Pix assumam controle adicional sobre as transações que envolvem contas marcadas no DICT, incluindo a recusa em processá-las, desencorajando assim o uso de contas de aluguel ou laranja.
Controle maior sobre fraudes — Exige que as instituições regulamentadas (como bancos) exerçam controle adicional sobre a fraude, relatem ao comitê de auditoria e ao conselho de administração ou, na sua ausência, relatem ao comitê executivo e forneçam essas informações ao banco central.
Informações compartilhadas — Exigir que as empresas de pagamento eletrônico compartilhem informações sobre transações suspeitas de participação em atividades criminosas com órgãos de segurança pública.
Histórico de comportamento e crédito — Será obrigatório o histórico comportamental bem como de crédito para que assim as empresas possam antecipar recebíveis de cartões que possuam pagamentos no mesmo dia, reduzindo assim a ocorrência de fraude.
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