A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap), cumpriu, nesta quinta-feira (26), três mandados de prisão temporária, 17 mandados de busca e apreensão na Operação Sinusal. A Polícia Civil promoveu nesta manhã uma coletiva de imprensa na Dercap.
A ação visa combater fraudes contratuais supostamente praticadas por empresa e Organização Social que atuam na prestação de serviços no âmbito da Secretaria de Saúde de Goiás.
Segundo o delegado Rilmo Braga, gerente operacional da Polícia Civil de Goiás, as ações são fundamentais no combate à corrupção e essa investigação em si, é muito incipiente. Os nomes dos investigados não foram divulgados, em razão da legislação de abuso de autoridade.
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A Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Secretaria de Segurança Pública de Goiás foi a unidade que recebeu as denúncias iniciais da operação. O relatório elaborado na Superintendência foi encaminhado, em seguida, para a Dercap.
O delegado Francisco José da Silva Costa Júnior, informou que, ao todo são 20 mandados judiciais, sendo 3 de prisão e 17 de busca e apreensão, e foram sequestrados os valores aproximados de R$10 milhões.
Os crimes investigados, portanto, conforme disse o delegado Francisco Lipari Filho, titular da Dercap, são falsidade ideológica, uso de documento falso, organização criminosa e lavagem de capitais.
“Nos aprofundamos na investigação e foram levantados indícios, sobre 11 contratos direcionados à empresa investigada. Os contratos previam a prestação de serviços em unidades de saúde em policlínicas de São Luís de Montes Belos e cidade de Goiás e no Hospital de Itumbiara”, afirmou o delegado.
O delegado Francisco Lipari disse ainda que não é possível definir sobre o indiciamento dos envolvidos.
Outro delegado que participou das investigações foi Caio Menezes. Ele reforçou que todos os mandados da operação já foram cumpridos e, a partir de agora, serão analisados vários documentos colhidos. Participaram da ação, 20 delegados de polícia e, ao todo, mais de 100 policiais civis.
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“A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informa que a ação deflagrada nesta quinta-feira (26/1) é reflexo do trabalho de uma força-tarefa instalada na SES-GO por determinação do governador Ronaldo Caiado, com participação da Controladoria-Geral do Estado, antes da atual gestão da secretaria.
A pasta ressalta que a investigação está na esfera da Polícia Civil de Goiás, com a qual a SES firmou um convênio de cooperação, concedendo à polícia acesso a qualquer dado necessário. O Governo de Goiás não admite eventuais desvios dentro da gestão pública e seus mecanismos de controle trabalham de forma permanente para coibir e investigar qualquer indício de irregularidade.”
Fonte: Governo do Estado de Goiás
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