A gestão de finanças é um assunto que para muitas pessoas e empresas é o óbvio, mas em tempos de crise econômica, percebe-se que o que parece tão rotineiro não é realidade na prática.
Com mais de 35 anos no mundo corporativo e desde 2015 à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, atuando como consultor, mentor e conselheiro administrativo, hoje trago um artigo sobre gestão de finanças na crise.
Grande parte das empresas fecharam as portas durante essa crise sanitária porque não tinha o controle adequado das finanças e um planejamento detalhado para que durante momentos de crise pudesse encarar o processo com maior facilidade.
Empresas que não tiveram uma gestão financeira adequada sentiram mais os impactos na crise de Covid-19.
A primeira dica valiosa é: tenha amplo conhecimento do universo das finanças. É fundamental sempre renovar os conhecimentos nessa área, entender e enxergar a volatilidade do mercado, para saber como lidar em casos de emergência.
O básico quando falamos em gestão financeira é compreender sobre o fluxo de caixa. O ideal é que a empresa consiga enxergar o tamanho do seu problema e que tenha um fluxo de caixa projetado.
Se um gestor ou gestora vão até um banco solicitar crédito, por exemplo, o banco irá solicitar informações de controle de fluxo de caixa, até para ser mais assertivo na oferta de linha de crédito mais indicada para o negócio.
Será necessário mostrar resultados estruturados do negócio. No mundo financeiro não trabalhamos com achismos, mas com a realidade. E antes de qualquer movimento é preciso “arrumar a casa”, ou seja, começar um processo de reestruturação financeira.
Primeiro passo para aqueles que encontram dificuldades com as finanças é começar a compreender tudo o que entra, o que é pagamento à vista, a prazo e como esses pagamentos são gerenciados.
A receita vem em primeiro lugar, porque é o indicativo das entradas e saídas e é disso que a empresa necessita para sobreviver.
Hoje há softwares e aplicativos que ajudam na compreensão financeira das empresas, mas é claro que isso é só parte no processo de organização.
Quando atendo empresas com problemas de gestão de finanças na crise, percebo algo muito comum que é um quadro de saúde financeira delicado.
A preocupação antes com a organização das finanças já não era prioridade, em empresas com gestão familiar, por exemplo, costuma ser comum a mistura de receitas pessoais com as receitas corporativas, um erro primário e que não apenas empresas familiares cometem, mas empresas de pequeno e até médio porte.
Há pilares fundamentais na implementação da gestão financeira:
A ideia de uma empresa que tenha como foco expandir fica impedida por uma gestão financeira não adequada.
Para enfrentar novos desafios e, inclusive, um período de dificuldades, é fundamental ter como prioridade e disciplina no negócio, o cuidado com a gestão financeira.
A gestão de finanças na crise se torna muito mais fluída quando é parte da cultura da empresa. Nem deveria ser assim mencionada, como cultura, mas para muitas empresas é um processo de reeducação e de ter essa gestão como rotina, parte da cultura.
É óbvio que é preciso analisar particularmente o cenário de cada empresa, mas há alguns passos básicos que podem ajudar, como:
Em caso de gestão de finanças na crise, há outros fatores ligados ao problema, principalmente psicológicos, que fazem com que muitos gestores tomem atitudes precipitadas.
Procure ajuda especializada, conte com a visão de um especialista que possa dar um norte, reajustar os ponteiros para que a empresa retome no mercado, com possibilidades de expansão.
A ideia não é sobreviver financeiramente, mas crescer ainda que em um cenário complexo. Isso é possível quando mentes especializadas se unem para ajustar os trilhos do negócio.
Por: Carlos Moreira – Há mais de 35 anos atuando em diversas empresas nacionais e multinacionais como Manager, CEO (Diretor Presidente), CFO (Diretor Financeiro e Controladoria) e CCO (Diretor Comercial e de Marketing). É empresário há mais de 15 anos e sócio e fundador da MORCONE Consultoria Empresarial.
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