Petrobras reajusta em 12% o preço da gasolina nas refinarias a partir desta quinta-feira. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Após uma sequência de aumentos nos preços da gasolina desde junho, o presidente, Jair Bolsonaro anunciou a interrupção dos preços do combustível praticados na refinaria, oficializado pela Petrobras na última terça-feira. Assim, a Petrobras apresentou uma redução de R$ 0,10, o que faz o litro do combustível baixar de R$ 3,19 para R$ 3,09 para as distribuidoras.
O motivo que trouxe a primeira queda no preço da gasolina dos últimos seis meses é o mesmo que levou ao acréscimo nos outros anúncios, ou seja, a adequação aos valores internacionais, tendo como base o preço cobrado pelo barril de petróleo. Disse João Carlos Dal’Aqua, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro).
Com a redução desta semana, a alta acumulada do preço da refinaria da gasolina em 2021 cai para 68%. Nas bombas, o combustível acumulava, até a semana passada, aumento de 36% no ano, já descontada a inflação do período.
Como reflexo nos postos de combustível, essa foi a primeira queda nos preços praticados aos consumidores em mais de um ano e meio para a gasolina, já para o diesel o valor médio cobrado ficou quase estável ao longo do período.
Conforme levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, o litro da gasolina recuou 0,66% na primeira metade do mês, ante o mês anterior, para R$ 6,95.
Os dados obtidos pela empresa foram obtidos através do registro de transações realizadas entre os dias 1º e 14 de dezembro com o cartão de abastecimento que atende cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados.
O recuo no valor do combustível fóssil acontece em paralelo às usinas do país que registram uma queda no valor do etanol anidro, misturado à gasolina vendida nas bombas dos postos de combustíveis, conforme apontamento da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).
O reflexo da queda recente no preço do combustível, reflete em parte a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio que se estabilizarem em patamar inferior para a gasolina, isso porque nas últimas semanas os preços internacionais foram impactados por temores sobre a variante Ômicron.
No entanto, como tentativa de segurar a crescente alta que vinha acontecendo para os preços dos combustíveis, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou desde o final de outubro o congelamento do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, com duração de 90 dias.
No entanto, é preciso entender que o ICMS é apenas um componente dos preços dos combustíveis, sendo considerada uma solução paliativa, tendo em vista que os aumentos que ocorreram se devem ao mercado internacional do petróleo e ao câmbio, assim é necessário aguardar o comportamento dos próximos dias para evidenciar se teremos novas quedas nos preços dos combustíveis.
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