Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro. / Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A crise de desabastecimento de alimentos e energia é global e já é sentida por aqui desde o início do ano. Diversos setores registram elevação nos preços e alta do dólar impede que o mercado interno se recupere dos impactos da Pandemia da Covid-19.
Com o Real desvalorizado, os alimentos produzidos no País, como soja, trigo e açúcar se tornam mais baratos para quem compra de fora – como a China, por exemplo – e, com isso, falta produto aqui. Essa escassez eleva os preços nos supermercados e faz com que a crise mundial seja pior no Brasil.
De acordo com o IBGE, os alimentos acumulam alta de 14,66% em 12 meses, principalmente o açúcar (44%), óleo de soja (32%) e carnes (25%). O Instituto já havia registrado inflação com alta de 1,16% em setembro, a maior para o mês desde 1994, mas ainda como resultado da alta dos combustíveis e da energia elétrica.
Já em outubro, o IBGE divulgou nota em que alimentos e bebidas tiveram um leve recuo nos preços – principalmente as carnes – após sete meses seguidos de aumento. Essa diminuição se deve a redução das exportações de carnes para a China, principal comprador do Brasil.
Esse movimento é comprovado pela Balança Comercial brasileira, divulgada pelo Ministério da Economia. Até a segunda semana de outubro, houve superávit de US$ 1,93 bilhão, em um crescimento de 46%, pela média. Ou seja, exportações superaram as importações em relação ao mesmo período do ano passado.
“O desempenho das exportações brasileiras por setores, até a segunda semana de outubro, apresentou crescimento de 45,6% na Agropecuária; de 52,9% na Indústria Extrativa; e de 48,8% na Indústria de Transformação. Na Agropecuária, o crescimento nas vendas foi impulsionado por soja (+186,6%); café não torrado (+ 29,1%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+ 12,5%); produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+67,5%) e especiarias (+ 42,3%)”, aponta o boletim do Ministério.
Desta vez, as exportações de carnes foram acompanhadas, também, pela exportação de milho não moído, exceto milho doce (+ 560,3%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+104,5%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+ 62,4%); algodão em bruto (+ 1.169,7%) e matérias vegetais em bruto (+ 9,8%).
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