Muito em breve a Presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terá um novo comando. Isso porque há um tempo o Ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni vem se mostrando insatisfeito com a atuação de Leonardo Rolim.
Entre os nomes em alta para assumir o cargo está José Carlos Oliveira, superintendente regional Sudeste do INSS. Se essa situação se concretizar, Leonardo Rolim voltará para a secretaria da Previdência, órgão que foi desvinculado da Economia e hoje integra a estrutura do recriado Ministério do Trabalho e Previdência.
Rolim vem enfrentando duras críticas, inclusive internamente, pela dificuldade em reduzir a fila de pedidos de beneficiários represados no instituto. Rolim está no cargo desde janeiro. Ele assumiu no lugar de Renato Vieira, em meio ao acúmulo de pedidos.
Os médicos peritos declararam em nota que o atual presidente do INSS “fracassou miseravelmente” na missão de reduzir a fila de requerimentos. Atualmente, são 1,4 milhão de pessoas aguardando alguma decisão da Previdência Social. Além disso, Rolim contratou 2,5 mil servidores a mais, que não demonstram resultado. Os custos serão de R$ 114 milhões até o fim do ano.
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, na semana passada, Rolim admitiu que os prazos atuais para o recebimento de benefícios e a realização de perícia médica estão longos. Ele explicou, no entanto, que há demora porque as agências ficaram paradas por seis meses e, atualmente, estão funcionando de maneira mais restrita devido às recomendações sanitárias contra o coronavírus.
A continuar dessa maneira, Rolim pode sair do cargo a qualquer momento.