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Nos últimos dois anos, aconteceram alterações importantes nas relações de trabalho como reflexo das necessidades impostas pela pandemia. As empresas precisaram se adaptar e novas características na forma de trabalhar surgiram.
Para Gabriela Mative, diretora de RH da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, os desafios do próximo ano serão pautados por paradoxos na forma de trabalhar.
“Observamos que algumas situações tendem a ser conflitantes por uma necessidade do próprio mercado que exige do colaborador dois tipos de comportamento diferentes com beneficios e onerações ao mesmo tempo, criando um paradoxo, afirma Gabriela.
A especialista destaca abaixo quais seriam esses principais paradoxos do novo mercado de trabalho e como podem ser contornados com ações práticas. Confira:
Com a adoção do home office pela necessidade de isolamento social, a autonomia no trabalho foi um dos tópicos mais discutidos e exigidos pelas empresas. “Os colaboradores que se destacaram foram aqueles que tiveram iniciativa e proatividade”, explica a especialista.
Essa nova postura profissional, porém, traz um contraponto. Ao mesmo tempo que as empresas exigem autonomia, também é necessário que elas forneçam uma direção aos colaboradores, uma vez que todos devem saber o caminho que devem seguir.
“O equilíbrio consiste na capacidade da liderança de orientar, inspirar confiança e criar metas claras para que os colaboradores consigam exercer sua autonomia aliada as expectativas da empresa”, afirma.
Há muito tempo, a competição no ambiente de trabalho é um dos principais termômetros de sucesso. Ela estimula o esforço do funcionário que tem seu sucesso avaliado por meio de comparativo de performance feito dentro das áreas, ou seja, inevitavelmente as empresas criam e estimulam essa competição. O paradoxo está no fato de que ao mesmo tempo que essa competição é estimulada, também se cobra mais colaboração entre os funcionários.
“Todos querem crescer profissionalmente. O profissional que se diferencia é aquele que une esforços em prol de um objetivo comum. Trata-se de trabalhar de forma conjunta a fim de acelerar o crescimento individual e coletivo”, diz Gabriela.
A cultura organizacional, essencial para o crescimento de qualquer empresa, e que guia padrões de comportamentos, crenças e valores, encontra o paradoxo do desenvolvimento no momento em que é necessário perpetuar a cultura ao mesmo tempo em que as empresas exigem inovação e desenvolvimento em todos os lados. É preciso crescer, porém sem se desligar dos valores da empresa.
A especialista acredita que desenvolvimento pessoal e cultura empresarial podem ser aliados por meio de políticas pré-estabelecidas. “As companhias podem e devem se desenvolver e não ficar para trás, mas elementos primordiais, como missão, visão, valores, regras e normas da companhia, precisam sempre caminhar ao lado da evolução”, finaliza.
A Luandre Soluções em Recursos Humanos tem mais de 50 anos de atuação e oferece soluções técnicas e inovadoras na área de RH.
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