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Procon de SP tem serviço de bloqueio de mensagens e ligações indesejadas

por Ana Luzia Rodrigues
2 minutos ler
Imagem por @user2740265 / freepik

A situação é bastante incômoda. Ligações no meio do expediente, mensagens constantes que não param de chegar no seu celular. Quem nunca ficou com raiva? Sim, o telemarketing às vezes extrapola o limite e as pessoas se perguntam se tem como impedir isso. A ferramenta, facilitadora para a realização de negócios, se torna problema e motivo de insatisfação por parte dos clientes. E as más práticas do telemarketing, especialmente no caso de ligações insistentes, podem ser passíveis de pedidos de indenização na Justiça.

 Pois é, mas os moradores de São Paulo podem contar com um  serviço em que o consumidor pode cadastrar o seu número para deixar de receber as inúmeras ligações de telemarketing.  O nome da plataforma é “Ñão me Ligue” e foi criada em 2009, mas agora em março de  2021 ganhou novas funções:  bloquear mensagens via SMS.

O Procon/SP divulgou o ranking mensal atualizado das empresas que mais perturbam os consumidores cadastrados no ‘Não Me Ligue’. As cinco empresas com mais reclamações são: Vivo; Dr. de todos; Claro; Banco Pan e Banco Itaú.

Os consumidores cadastram seus números de telefone na plataforma e têm os números indesejados bloqueados. De acordo com o órgão de defesa do consumidor paulista, já foram instaurados 346 processos para apurar as reclamações. Mais de R$ 250 milhões em multas já foram aplicadas às empresas que desrespeitam o serviço.

Como cadastrar no ‘Não Me Ligue’?

A plataforma está disponível no Estado de São Paulo e desde que foi ativada, o ‘Não Me ligue’ já possui mais de 2.998.997 linhas telefônicas cadastradas. Caso não queira mais receber chamadas de ofertas ou mensagens de spam no celular, o consumidor pode fazer a inscrição de até cinco linhas telefônicas (fixo ou celular) no serviço através do site do Procon-SP.

Depois de 30 dias da inscrição, teoricamente as empresas não poderão mais contactar o número de telefone do solicitante. Se ainda assim alguma delas insistirem, a recomendação é fazer uma denuncia na página do órgão.

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