[vc_row][vc_column][vc_column_text]O indicativo de greve dos profissionais da aviação civil foi aprovado em reunião nessa quarta-feira (25). Entre as reivindicações aeronautas está a correção das perdas inflacionárias nos salários dos últimos dois anos, de dezembro de 2019 a novembro de 2021, considerando os aumentos do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
A divergência entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) também inclui a manutenção na íntegra da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) já firmada, em especial, em artigos que tratam do exercício da profissão, jornada de trabalho na madrugada, segurança, acomodação e pagamento de diárias.
Uma nova reunião com as empresas está marcada para esta quinta-feira (28) e, caso haja nova divergência, a greve deve ter início em novembro.
Pauta das Empresas
As empresas da aviação formalizaram um documento para apreciação da categoria e entre os pontos destacados estão questões sobre a jornada de trabalho; produtividade; pausas e folgas; pagamentos de diárias e alimentação, a bordo e em solo; reserva; voos na madrugada; exames médicos; e gozo de férias.
Já os aeronautas reclamam, além da ausência de reajuste salarial, da perda de benefícios já consolidados, como: a sugestão de que o número de folgas mensais regulamentares passe de 10 para 9; a redução compulsória da jornada de trabalho para cerca de 15% do efetivo; e a retirada da obrigação das empresas do pagamento das diárias nos casos de refeição servida a bordo.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]