Para que um advogado possa ter sua renda (mesmo que existam outras formas como a correspondência) o primeiro passo é captar clientes, porém, uma preocupação compartilhada por advogados recém formados ou com muitos anos de carreira é como fazer isso.
Em qualquer profissão, os profissionais investem em publicidade offline (panfletos, outdoor, propagandas em televisão) e online (sites, postagens pagas em redes sociais), entretanto, o Código de Ética da OAB veda a mercantilização da advocacia e impõem diversas proibições quanto ao Marketing.
Muito embora existam tais vedações, a própria OAB compreende que “a norma em vigor traz critérios abertos e indefinidos, o que dificulta a interpretação do usuário e dos próprio julgado dos Tribunais de Ética e Disciplina”.
Devido a essa falha, em setembro de 2019 abriu uma consulta pública para que os profissionais inscritos nos quadros da Ordem sobre a publicidade na advocacia. Se quiser participar, basta clicar aqui.
Logo, mesmo que ainda não exista uma definição clara, para que você não fique somente na velha publicidade boca a boca, existem algumas formas de marketing digital que já podem ser usadas.
Um advogado ou escritório que possuem um site já começam a frente da concorrência. Afinal, na Era Digital, quando alguém precisa de alguma coisa, se não tiver uma indicação, irá em 99% das vezes procurar no Google.
É por meio dele que os clientes poderão buscar informações sobre o profissional e logicamente, para que seu escritório apareça na pesquisa, você precisa ter um site.
Mas não basta ter um site, ele precisa ser um site profissional para se destacar dos concorrentes:
O blog não precisa ser independente, ele pode estar dentro do site que você já criou e nessa área, escreva artigos, e-books e publique notícias. Quanto mais original for o conteúdo, mais atrativo será para seus clientes, então, nada de textos repetidos que podem ser encontrados em qualquer outro link.
Uma dica de extrema importância: só crie um blog se for mantê-lo atualizado. Quanto mais regular forem as postagens, mais as pessoas irão visitar sua página. Além disso, um site desatualizado pode passar a impressão de que foi abandonado e o escritório não está mais em atividade.
Outra dica é tomar cuidado com a linguagem, lembre-se que o público alvo de suas postagens normalmente é composto de pessoas leigas, desse modo, textos muito rebuscados e escritos em juridiquês podem não ser compreendidos e ser outro motivo para que as pessoas deixem sua página.
O Instagram é a plataforma de relacionamentos mais acessada na atualidade e por ter uma imensidão de usuários é uma excelente oportunidade de captar clientes. Inclusive, algumas vezes a pessoa nem precisa de um advogado naquele momento, mas pode salvar sua página e quando precisar irá lembrar de você.
Agora que você já tem uma rede social, é importante também ter uma rede profissional e o LinkedIn é a maior e mais conhecida na atualidade. Ele apresenta um formato parecido com o Facebook, mas tem como objetivo conectar profissionais e empresas.
Além de criar um network profissional que pode ser muito útil para tirar dúvidas e compartilhar conhecimento, também pode divulgar ou procurar vagas de emprego. Assim como qualquer outra rede social, coloque fotos que condizem com a profissão e preencha seu perfil completamente.
A publicidade no Direito ainda é um tema muito complexo que causa inúmeras dúvidas não só para os advogados, mas também para os membros da própria OAB. Especialmente por esse motivo, como vimos, a ordem está fazendo uma consulta pública para descobrir a opinião dos advogados.
E para você, a publicidade deve ser relativizada ou melhor estruturada? Os advogados e advogadas devem ter liberdade para publicar digitalmente seus serviços? Comente conosco.
Fonte: JurisCorrespondente
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