Quando se pensa em trabalhar fora do país, a maioria das informações parece ser voltada para jovens profissionais ou aqueles até 40 anos.
Mas e para quem já passou dos 50? Será que ainda é possível encontrar oportunidades de trabalho no exterior?
Com a escassez de mão de obra afetando vários países, a busca por trabalhadores estrangeiros tem aumentado.
Ao mesmo tempo, a expectativa de vida e a extensão da vida profissional têm mantido pessoas mais velhas ativas no mercado.
Isso levanta uma questão importante: há espaço para profissionais experientes em um mercado que frequentemente prioriza os mais jovens?
Diversos países que reformam suas políticas de imigração com foco na atração de talentos costumam dar preferência a candidatos mais jovens.
Em locais como Reino Unido, Austrália e Canadá, sistemas de imigração por pontos muitas vezes penalizam candidatos acima de uma certa idade. Passar dos 55 ou 60 anos, em alguns casos, pode até dificultar o processo de imigração.
Essas restrições visam atrair profissionais que possam contribuir para a economia por um longo período, o que muitas vezes coloca a idade como uma barreira.
Contudo, para profissionais com qualificações elevadas, como diretores e altos executivos, essas limitações podem ser superadas.
Experiência, redes de contato e alta especialização são fatores que ainda tornam possível a imigração para esses indivíduos.
Apesar dos desafios, oportunidades existem. Alguns países reconhecem o valor da experiência e do conhecimento que os trabalhadores mais velhos trazem consigo.
Omã, por exemplo, aboliu recentemente os limites de idade para contratações, permitindo que empresas busquem talento sem restrição etária, incluindo aqueles acima dos 60 anos.
Nos Emirados Árabes Unidos, a visão é semelhante. Lá, mesmo que a aposentadoria seja obrigatória a partir dos 60 anos, empresas têm a possibilidade de manter profissionais mais velhos em suas funções por mais tempo. O objetivo é aproveitar a expertise desses trabalhadores para o crescimento do país.
Além disso, há iniciativas em países como Austrália, Bélgica e França para incentivar o emprego de idosos. Ainda que as políticas dessas nações tenham um foco maior no mercado local, os expatriados não são excluídos. Em alguns casos, a experiência dos profissionais mais velhos é vista como um diferencial que pode beneficiar o mercado de trabalho.
Apesar de existir uma preferência por trabalhadores mais jovens em muitos sistemas de imigração, as oportunidades no exterior para quem passou dos 50 anos não são inexistentes.
Países como Omã e os Emirados Árabes Unidos mostram que a experiência pode ser um grande diferencial, desde que o profissional esteja bem preparado para enfrentar os desafios e aproveite os nichos onde sua expertise é valorizada.
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