No mundo agitado de hoje, muitos setores da economia dependem de escalas de revezamento para manter as operações 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Essas escalas desempenham um papel fundamental em diversos setores, desde hospitais até fábricas e centros de atendimento ao cliente.
A necessidade de implementar um sistema de revezamento surge quando as empresas se encontram na obrigação de operar aos domingos e feriados.
Nesse contexto, os colaboradores devem adotar um esquema de rodízio para assegurar a continuidade das operações.
Isso acontece devido às regulamentações estabelecidas pela legislação trabalhista brasileira, que garante ao trabalhador o direito a um intervalo semanal de descanso de 24 horas consecutivas, de preferência aos domingos.
Entretanto, determinados setores, como o comércio, têm permissão para operar nessas datas. Outros são classificados como serviços essenciais ou de funcionamento contínuo e, por isso, precisam manter-se abertos para atender às necessidades da população, como é o caso dos setores de segurança e saúde.
Existem diversos tipos de escalas de revezamento, e cada uma delas tem suas próprias vantagens e desvantagens. Saiba quais são os tipos de escala de revezamento que existem.
A escala de trabalho 5×1 representa um modelo no qual o colaborador trabalha por cinco dias consecutivos e tem um dia de folga.
Embora essa folga possa ocorrer em qualquer dia da semana, é preferível que seja no domingo. Geralmente, a jornada de trabalho para esses funcionários é de 7 horas e 20 minutos.
Esse tipo de escala é amplamente adotado por setores que operam de forma contínua e dependem da interação humana, como é o caso do telemarketing e de porteiros em geral.
Na escala de trabalho 6×1, os colaboradores trabalham seis dias consecutivos e têm um dia de folga. Essa é a escala mais comum em empresas, especialmente aquelas que operam nos finais de semana. No entanto, isso não implica que todas as folgas ocorram aos domingos.
No comércio, por exemplo, é permitido conceder folgas em dias de semana. Entretanto, a legislação estipula que a cada sete semanas de trabalho, deve ser concedida uma folga no domingo ao trabalhador.
Na escala de trabalho 6×2, os funcionários trabalham por seis dias consecutivos e têm dois dias de descanso. Importante notar que essa escala totaliza oito dias corridos, tornando-a mais adequada para sistemas de revezamento entre funcionários do que para escalas fixas.
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A escala de trabalho 12×36 é notória por permitir que o colaborador trabalhe por doze horas consecutivas e, em seguida, descanse pelas próximas trinta e seis horas.
Antes de 2017, esse modelo era ilegal, só podendo ser implementado através de acordos ou convenções coletivas, normalmente organizados pelo sindicato da categoria.
No entanto, após a Reforma Trabalhista, essa modalidade de trabalho foi legalizada e não requer mais acordos ou convenções coletivas.
Ela é comumente utilizada em profissões que demandam longos períodos de trabalho, como na indústria e em atividades portuárias.
Quando a escala de revezamento ocorre semanalmente, deve ser cuidadosamente planejada para garantir conformidade com as leis trabalhistas.
A semana de trabalho não pode ultrapassar 44 horas de serviço. Portanto, ao montar a escala, é essencial assegurar que o setor não fique subutilizado, que os colaboradores não excedam as horas permitidas e que as folgas aos domingos estejam em conformidade com a lei.
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A legislação estipula que os trabalhadores devem ter pelo menos um domingo de folga a cada sete semanas.
No caso do comércio, que possui regulamentação específica, esse intervalo é reduzido para três semanas.
Para funcionárias mulheres, de acordo com o Artigo 286 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o descanso aos domingos deve ocorrer a cada duas semanas.
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