A crise no país que veio com a pandemia do novo coronavírus pegou muita gente de surpresa.
Muitos brasileiros perderam o emprego, outros tiveram o salário reduzido, empresários tiveram que fechar as portas e muitos profissionais autônomos tiveram diminuição da renda.
Tudo ficou diferente e, para alguns, a situação financeira muito pior.
É justamente nesses momentos de crise que a existência de uma reserva de emergência é fundamental para cobrir custos inesperados e não passar tanto sufoco.
“A reserva de emergência é um dinheiro guardado para imprevistos. Em média, é o valor de 6 a 12 meses do custo de vida. Então, se uma pessoa tem o perfil mais conservador e quer ter uma reserva para 12 meses e tem um custo mensal de R$ 5 mil, ela precisa ter guardado R$ 60 mil reais“, diz Laura Bartelle, especialista em investimentos e sócia da 051 Capital.
É importante lembrar que esse tipo de investimento possui três variáveis: risco, retorno e liquidez.
Quem quer ter segurança de ter a reserva de emergência para uso em qualquer momento, precisa investir de forma segura e com menos risco.
Por isso, nada adianta comprar ações e querer ganhar.
“Quanto maior a previsibilidade, menor o risco. A segurança é o mais importante nesse caso”, comenta.
Em um cenário de juros baixos e Selic a 2% ao ano, pode até ser desanimador investir em renda fixa, mas a reserva de emergência prioriza a segurança e não os ganhos.
Quanto mais seguro um investimento, menor a sua rentabilidade.
A função da reserva de emergência é justamente essa: usar o dinheiro com tranquilidade e quando quiser.
É válido também buscar uma forma de investir com liquidez imediata.
A poupança, por exemplo, tem liquidez diária, afinal é possível fazer saques todos os dias, mas, por outro lado, o saque com rentabilidade só pode ser feito 30 dias depois do valor investido.
“Se eu investi no dia 1 de maio, só vou ter rentabilidade se resgatar no dia 1 de junho. Se sacar antes, perco o ganho. Há outras formas de investir com liquidez melhor e mais rentabilidade”, comenta Laura.
Uma das formas, segundo a especialista, é o Tesouro Selic, que atua em D+1, ou seja, é possível sacar no dia seguinte ao investimento.
O Tesouro Selic é um título da dívida pública emitido pelo Governo Federal por meio do Tesouro Direto.
Por meio dele, o investidor empresta dinheiro ao poder público e recebe de volta com juros.
Outra opção de investimento seguro são os Fundos Trend com liquidez D+0, que permite o saque a qualquer hora.
Por: Laura Bartelle é especialista em investimentos e hoje mora no Rio de Janeiro, onde atua na 051 Capital.
A 051 Capital é um gestora reconhecida pela expertise de seus sócios em alocação de recursos com conhecimento técnico e prático de forma a oferecer segurança e tranquilidade na perpetuação do patrimônio dos seus clientes.
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