*Marcelo Szabo
Trabalhar enquanto viajamos, ou mesmo de nossa casa, tornou-se uma prática comum no mundo corporativo atual. De acordo com relatório da consultoria Strategy Analytics, a força de trabalho remota global aumentará para 1,87 bilhões de pessoas em 2022, o que representará 42,5% de toda a força de trabalho mundial. Para equilibrar essa equação, o uso das tecnologias se torna fundamental para atender as necessidades do trabalho remoto.
Por isso, um alerta para as empresas é que as estratégias de mobilidade devem sempre combinar disponibilidade, colaboração e segurança para que tudo flua de forma prática e produtiva.
Isso quer dizer que, seja no escritório ou em dispositivos móveis, é fundamental prover aos colaboradores rapidez e acesso a todas as informações necessárias, de forma intuitiva.
E aqui vale outro ponto de atenção: a otimização da informação é uma iniciativa de toda a empresa. Não é algo que possa ser conquistado por meio de uma única plataforma de software ou por iniciativas de um departamento isolado de TI. Por isso, os líderes devem ter uma visão ampla dos dados empresariais e, assim, analisar como são armazenados, em que formato estão, como são apresentados, como são processados atualmente e de que forma podem ser otimizados. Com essa compreensão, eles podem se concentrar na implementação de ferramentas e estratégias que tragam um novo norte para toda essa engrenagem de pessoas + processos.
Tecnologias colaborativas
A estação de trabalho digital está completamente ligada à tecnologia. Por isso, no novo contexto profissional, as tecnologias de colaboração são imprescindíveis. Por exemplo, vale contar com telas interativas, projetores e sistemas de videoconferência que interagem com dispositivos móveis para facilitar o trabalho, estimular a colaboração entre os funcionários internos e externos, aumentar a atenção e reduzir ruídos na comunicação, já que a maior parte das mensagens que recebemos vem da linguagem corporal
Segurança no trabalho remoto
Certamente, quanto mais móvel for a informação, mais importante será protegê-la. Mas, como podemos ter certeza de que invasores mal intencionados não utilizem as mesmas rotas que os colaboradores remotos para acessar informações confidenciais da empresa, já que um dispositivo móvel pessoal pode ser extraviado ou roubado e que redes virtuais privadas (VPN) e outros sistemas empresariais não são imunes a ataques?
O caminho? Ensinar os usuários a usarem a conectividade remota de forma responsável, além de garantir que os dispositivos móveis pessoais ou fornecidos pela empresa têm proteção antivírus de qualidade e atualizada.
Soluções de administração de dispositivos móveis (MDM) proporcionam à TI controles completos, que incluem a capacidade de aplicar o PIN, criptografia, atualizações e distribuir e proteger aplicativos considerados necessários a cada dispositivo móvel da rede, desde que a MDM e outros protocolos de segurança estejam no compliance da companhia.
Assim, reforço que o fluxo de informações em toda a empresa é uma necessidade e abrange mais do que a criação de simples conexões para os trabalhadores móveis.
Então, aposte no desenvolvimento de um projeto completo e inteligente a partir dos processos de informação de toda a empresa, com atenção especial para a maneira pela qual as informações críticas são protegidas e utilizadas em todos os ambientes.
Assim, o trabalho remoto deixa de ser um problema de conexão e segurança e passa a ser uma ótima ferramenta para otimizar o trabalho e ganhar produtividade, também oferecendo bem-estar aos colaboradores.
*Marcelo Szabo é gerente de Produtos para Comunicação Visual e Tecnologias Emergentes na Ricoh América Latina.