Vou te contar que existe um momento ideal para você fazer o seu planejamento previdenciário e determinar o que deseja para o seu futuro, sabe qual é? Agora.
E te digo mais, começando a se planejar neste instante, você já está atrasado em relação ao INSS. Estou te contando isso porque talvez você não tenha parado para analisar a justificativa da Reforma Previdenciária de 2019.
Segundo o Governo Federal, houve a necessidade das alterações e endurecimento dos requisitos por conta do aumento da expectativa de vida do segurado e a diminuição de nascimentos, ou seja, menos mão de obra nascendo e mais segurados prontos para a aposentadoria.
E isso tem seu fundo de verdade, no último censo feito pelo IBGE em 2019, a expectativa média de vida do brasileiro teve um aumento de cerca de 3 meses, quando comparado com o ano de 2018. Assim, pelos dados divulgados, os homens de 72,8 foram para 73,1, enquanto as mulheres de 79,9 foram para 80,1 anos.
No mês de novembro de 2021, o IBGE divulgou a tábua da mortalidade falando que a expectativa do brasileiro continua aumentando, mas preciso que você fique em alerta com isso pois os resultados não levaram em conta o impacto da pandemia, provavelmente essa informação só será trazida entre 2022 e 2023.
Desse modo, considerando que você tem uma perspectiva de viver mais e poder trabalhar mais, as novas regras vieram aumentando o tempo de contribuição e idade mínima.
Contudo, um fenômeno que ninguém imaginou vivenciar no século XXI aconteceu: uma pandemia que parou o mundo. Só no Brasil, a Covid-19 foi responsável pela morte de mais de 600 mil cidadãos.
Infelizmente, os efeitos da doença não se restringem aos falecimentos, segundo a Universidade de Harvard, o brasileiro perdeu quase dois anos de expectativa de vida em 2020 e por isso o país voltou ao patamar do ano de 2013, um retrocesso de 6 anos.
Trazendo esse dado para a questão previdenciária vemos que agora, mesmo com a baixa de 2 anos na expectativa de vida, seguiremos com as regras feitas pela projeção pré-pandemia, assim: trabalhando mais, contribuindo mais e usufruindo menos.
Quando eu falo que o melhor momento é o agora, eu falo tanto para quem está iniciando na vida contributiva, como para quem está quase fazendo o pedido de aposentadoria e sabe por quê?
Por que o INSS não é seu amigo e se você não ficar alerta, você vai perder dinheiro, tempo e benefício.
Para te mostrar que não existe a melhor idade e sim o momento ideal para o planejamento de aposentadoria, que é o agora, vou te trazer dois exemplos opostos: de uma jovem de 25 anos e um senhor de 55 anos.
Suponhamos que Renata é uma jovem autônoma de 25 anos, tem uma filha de 2 anos e vive com a sua mãe idosa (que não trabalha e fica em casa cuidando da neta).
Renata é a única provedora de sustento da casa e por ser autônoma decidiu fazer um planejamento previdenciário aos 20 anos de idade, o planejamento forneceu as projeções de aposentadoria sim, mas sabe o que mais ele entregou para ela? Perspectiva, orientação e segurança.
Graças a esse planejamento, Renata desde então passou a contribuir de forma individual para o INSS e graças a essa visão do futuro pôde ficar em casa recebendo o auxílio-maternidade quando a sua bebê nasceu.
Sabe o que mais ela planejou? O futuro de sua mãe e de sua filha caso aconteça algum infortúnio em sua vida. E não foi contratado um plano privado não, foi com as orientações prestadas no planejamento previdenciário, informando quais documentos e requisitos são necessários para um possível auxílio por incapacidade temporária ou definitiva e até mesmo uma pensão por morte.
Imaginem se Renata não tivesse tido essas orientações? Possivelmente não contribuiria para o INSS por não ter carteira registrada, não poderia ter ficado com sua filha e não teria ideia do futuro de suas dependentes.
Agora vamos para o caso do seu José que trabalhou a vida toda (30 anos) como vigilante e possui 55 anos de idade. Ele, preocupado com a reforma previdenciária, descobre a possibilidade de fazer um planejamento e busca orientação.
Imaginem a surpresa de seu José, que acreditava precisar ter que trabalhar mais 10 anos, ao descobrir que faz parte de uma categoria especial e que, por isso, já tinha o direito adquirido para se aposentar antes da reforma passar a valer.
Mas como seu José não sabia disso, não tinha os documentos que precisava para já fazer o pedido. Esse foi outro benefício que ele conseguiu buscando um especialista, o próprio advogado, após analisar toda a documentação, informou para o seu José o que ainda precisava e como conseguir esses documentos.
Ou seja, seu José apenas com o planejamento economizou 10 anos de trabalho que ainda exerceria se não tivesse tido essas informações.
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Por Carolina Centeno, Advogada Previdenciária e Trabalhista.
Original de Arraes & Centeno
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