Quando o Lucro Real se torna um regime mais vantajoso?

Todo ano empresários em geral devem realizar o planejamento tributário da sua empresa e se enquadrar em algum dos regimes tributários entre o Lucro Real, o Lucro Presumido e o Simples Nacional. Essa escolha visa alguma redução no impacto dos impostos a serem pagos de forma legal.

Este planejamento é anual, ou seja, não pode ser alterado no decorrer do ano vigente, e é uma das partes mais importantes para a saúde financeira da empresa, por isso, necessita do máximo de ferramentas possível para que a escolha seja de fato acertada.

Um ponto crucial desta escolha é que ela não pode ser aleatória. Existem normas e regras que devem ser seguidas à risca para que a empresa fique apta para o regime escolhido.

O Lucro Real representa o lucro líquido de uma empresa após ajustadas as adições, exclusões e compensações devidas. Ou seja, o imposto a ser pago é determinado de acordo com os lucros gerados e os custos que foram pagos.

Dentro deste regime é possível atuar, inclusive, quando a empresa opera com prejuízos ou margens bem pequenas de lucro. A grosso modo, essa é uma das explicações mais plausíveis para esse ser considerado um “Regime Geral”, ou seja, o mais utilizado pelas empresas brasileiras.

Mas é preciso ter atenção, isso porque embora possa parecer o melhor caminho, nem sempre ele se torna vantajoso quando passamos a avaliar também itens como Contribuição Sindical sobre o lucro, PIS e Cofins, afinal, a escolha do Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional afeta diretamente o valor destes tributos.

Quais as vantagens do Lucro Real?
Com relação às vantagens do Lucro Real em comparação aos outros modelos de Regime, podemos citar como principal a chance de empresas com altos custos de operação ou com pequenas margens de lucro, de reduzir o valor de seus impostos e, mesmo assim, garantir que suas operações se mantenham dentro da lei.

Como decidir qual o melhor regime tributário para o seu negócio?
Muito bem, agora que já possuímos as ferramentas necessários para entender o Lucro Real, é preciso colocar a mão na massa, ou seja, fazer as contas. Mesmo assim, alguns pontos podem ser colocados para facilitar essa decisão.

Veja, o Lucro Real está diretamente associado a fatores como baixas margens de lucros ou até prejuízos, a empresa contar com custos de operação e despesas altos e ainda, contar com um rigoroso controle sobre sua operação, sua área financeira e fiscal.

Além disso, o Lucro Real possui uma metodologia que requer atenção, mas que se resume à apuração das receitas e da dedução de custos e despesas para chegar ao resultado final.

Via W Martins

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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