O sonho de grande parte dos brasileiros é conquistar a tão sonhada casa própria. Para conquistar este sonho, a grande maioria dos brasileiros acaba recorrendo a financiamentos para a aquisição do imóvel, afinal, não é nem um pouco fácil conseguir ter o valor total do imóvel para comprá-lo a vista.
Quando falamos de financiamento de um imóvel, na prática, devemos fazer um bom planejamento financeiro, pois, além de arcar com uma parcela que comprometerá parte da renda por muitos anos é necessário se atentar as altas e baixas do mercado para aderir ao financiamento, bem como se atentar as taxas de juros e até mesmo os custos de manutenção do imóvel.
Entendendo um pouco mais sobre esse cenário, o que muitas pessoas também ficam em dúvida é de quanto será preciso dar de entrada para conseguir financiar um imóvel. E essa é uma dúvida bastante pertinente, pois, o valor da entrada impactará em diversos fatores como no valor das parcelas, quantidade de parcelas e até mesmo nos juros.
Quanto preciso dar de entrada em um financiamento?
Para saber quanto é preciso dar de entrada é preciso entender o cálculo utilizado pelos bancos para determinar o valor mínimo de entrada para o financiamento do imóvel, que se baseia na pratica na renda familiar do cliente.
Logo, o percentual de entrada pode sofrer variações mesmo sendo um valor proporcional ao que você deve pagar à instituição no financiamento.
Como dito, o valor então é variável, no entanto, normalmente o valor mínimo para dar de entrada no financiamento de um imóvel gira em torno de 20% do valor total do empreendimento.
Numa conta mais básica, se o imóvel que você se interessa custa R$ 400 mil, o valor da entrada totalizará algo próximo a R$ 80 mil. Já no caso da Caixa Econômica Federal a exigência é de uma entrada de pelo menos 10% do valor do imóvel.
Falando um pouco mais sobre o financiamento da Caixa, a cobertura do crédito cobre entre 70% a 80% do valor dos imóveis usados e 80% dos imóveis novos. O restante desse valor para quitação está atrelado ao montante inicial que o interessado deverá desembolsar.
Vale lembrar que além da Caixa Econômica Federal, outras instituições financeiras também possuem linhas de crédito para a aquisição do imóvel. Contudo, o valor da entrada a depender do banco seguirá entra 10% até 30% do imóvel.
Vamos colocar com base o valor de entrada de 20% que lhe trará melhores condições assim como melhores valores de parcela, vamos ver algumas simulações:
Valor do Imóvel | Valor da Entrada | Valor Financiado | Prazo em Meses | Juros Efetivo Ano | CET (Custo Efetivo Total Ano) | Primeira Parcela | Renda Necessária |
R$ 400.000,00 | R$ 80.000,00 | R$ 320.000,00 | 360 | 7,00% | 7,61% | R$ 2.797,46 | R$ 9.324,88 |
R$ 750.000,00 | R$ 150.000,00 | R$ 600.000,00 | 360 | 7,00% | 7,48% | R$ 5.223,37 | R$ 17.411,24 |
Atenção! O que o interessado precisa ter na cabeça, além de considerar o valor do imóvel é considerar que o financiamento dependerá da sua renda, ou seja, o banco não vai liberar um financiamento de 80% do valor de um imóvel de R$ 1.000.000 para quem possui uma renda familiar média de R$ 6 mil. Lembre-se que o valor das parcelas só poderá comprometer até 30% da renda bruta do contratante do financiamento.
FGTS é uma excelente opção de entrada
Utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma excelente opção para dar entrada no imóvel, aliás, não só para dar o valor integral, assim como para completar o valor necessário.
Para utilizar o FGTS na entrada no imóvel é necessário se atentar apenas a alguns requisitos, sendo eles:
- Para comprar imóvel com saldo do FGTS é necessário ao menos três anos de trabalho acumulado no fundo;
- Para utilizar o FGTS é obrigatório não ter outro imóvel em nome do trabalhador na mesma cidade.