O Brasil é um dos países com a carga tributária mais elevada, ocupando a 8ª colocação no Ranking de países que mais pagam impostos do mundo.
Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), o brasileiro gasta uma média de 150 dias por ano trabalhando só para pagar tributos.
Ademais, 29 desses dias trabalhados tem por finalidade apenas bancar a corrupção, fenômeno que assola, cada vez mais, o país.
QUAIS OS TRIBUTOS MAIS PAGOS PELOS BRASILEIROS?
Os principais impostos pagos pelos brasileiros são: Imposto de Renda, IPTU, IPVA, PIS, Cofins, ICMS, IPI, ISS, contribuições previdenciárias, sindicais, taxas de limpeza pública, coleta de lixo, iluminação pública e emissão de documentos.
Outrossim, os impostos que mais pesam sobre os contribuintes, são o ICMS, seguido por INSS e IR.
Fonte: Revista Veja
COMPARATIVO EM RELAÇÃO AOS ANOS ANTERIORES:
Ao analisarmos a respectiva carga tributária dos anos anteriores, podemos observar que há uma evolução crescente a cada década.
Hoje, se trabalha o dobro do que se trabalhava na década de 70, para pagar tributos.
Todavia, ainda que toda a sociedade tenha contribuído demasiadamente com o orçamento público, o retorno é pífio, fazendo com que os brasileiros tenham que pagar por serviços particulares (ou seja, em dobro), como ensino privado, planos de saúde, artifícios de segurança, pedágios…dentre outros produtos que deveriam, em tese, ser fornecidos “gratuitamente”.
https://www.jornalcontabil.com.br/voce-sabe-quais-sao-os-principais-riscos-ao-atrasar-as-obrigacoes-tributarias/
A maior insatisfação dos contribuintes se concentra no fato de não haver contraprestação equivalente ao que está sendo pago.
Por todo o exposto, diante dessa análise, nos resta refletir quais as medidas cabíveis para exigir a correta aplicação de todo o dinheiro arrecadado.
Ainda que seja um dever dos governantes administrar a utilização do montante recolhido, é direito de todos acompanhar a destinação e correta aplicação desses recursos em serviços públicos de qualidade.
No mais, insta salientar que o presente artigo não tem por escopo esgotar a matéria, mas fomentar a discussão sobre o tema.
Conteúdo por Rafaela Fávero – www.rafaelafavero.com.br