Criptomoedas

Queda do Bitcoin: Criptomoeda caiu mais de 2,5% nesta sexta e 10% nos últimos 30 Dias

Na manhã desta sexta-feira (18), o Bitcoin (BTC) chegou a cair 2,5% e derrete mais de 12% nos últimos 30 dias. No ano, o criptoativo ainda sobe 47,32%.

O que explica a queda do Bitcoin nesse meio tempo?

Para entender esse contexto, Paulo Camargo, analista de criptoativos da Empiricus Research, sugere dar um passo atrás.

Leia também: Taxação no Bitcoin? Entenda as regulamentações do Governo para criptomoedas

“Se a gente olhar para o mercado de cripto, vemos que, nos últimos dois meses, temos passado por um período de baixíssima volatilidade. O Bitcoin ficou 57 dias na faixa entre US$ 29 mil e US$ 31 mil. Isso se deve em parte a um certo desgaste do investidor depois do bear market intenso em 2022 e uma certa apatia”, comenta.

Depois dessa fase mais “morna” do mercado e de um baixo volume de negociações, Paulo explica que a queda pronunciada do preço do Bitcoin na noite de ontem se deve a duas notícias: o pedido de falência da Evergrande, em Manhattan, uma das grandes imobiliárias da China, e a notícia do Wall Street Journal de que a SpaceX, empresa do Elon Musk, teria se desfeito de quase US$ 4 bilhões em BTC.

“Isso causou um impacto momentâneo e o preço da cripto chegou a despencar 9% em quatro minutos. Foi um flash crash, como o mercado costuma falar”, relembra o analista.

“Esse foi um movimento mais técnico, focado mais em contratos futuros de Bitcoin e causou uma cascata de liquidação em posições compradas no mercado alavancado. Por isso o movimento foi tão intenso e se alastrou pelo dia de hoje [18]”.

Ainda segundo Paulo, o que ajudou a estancar o movimento de queda na noite de quinta (17) foi a notícia de que a SEC estaria dando sinal verde para a aprovação de um ETF de contratos futuros de Ethereum.

Leia também: Bitcoin Inicia Agosto Com Queda De 2%, Atingindo O Valor De US$ 28 Mil

O que esperar para o BTC daqui para frente?

“Nos próximos dias, o sentimento do mercado tende ainda a ser pessimista. Então, no curto prazo, é difícil falarmos se vai subir ou cair mais”, comenta Paulo.

“A parte positiva é que, apesar dessa queda no curto prazo, nossa tese para médio e longo prazo pouco mudou. Os dados on-chain mostram que os investidores de longo prazo desse mercado estão nos patamares de acumulação mais altos da História e continuam acreditando no potencial do Bitcoin”.

Por fim, o analista recomenda aproveitar o momento de desvalorização do ativo para aumentar posição.

Fonte: Empiricus

Gabriel Dau

Estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, atualmente trabalha como Redator do Jornal Contábil sendo responsável pela elaboração e desenvolvimento de conteúdos.

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