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Quem conseguir emprego vai perder o BPC?

O BPC (Benefício de Prestação Continuada) passará por mudanças a partir do ano que vem. A Lei n° 14.176 sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, cria o auxílio-inclusão, que prevê um pagamento de meio salário mínimo ao beneficiário com deficiência grave ou moderada que conseguir um emprego.

O auxílio-inclusão começará a ser pago a partir de outubro de 2021, num valor de R$ 550 mediante a carteira de trabalho devidamente assinada pelo empregador.
Atualmente, O BPC garante todo mês um salário mínimo (R$ 1.100) para idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade que comprovem não ter meios próprios de se sustentar e também não recebe auxílio da família.

A partir de outubro quando o beneficiário do BPC com deficiência conseguir um emprego formal (carteira assinada) deixar´de receber o valor integral, e passará receber o salário da empresa que vai trabalhar mais o auxílio de R$ 550.

A medida é uma forma de ajudar as pessoas com deficiência entrar no mercado de trabalho. Para receber o auxílio-inclusão, a pessoa não pode ter rendimento familiar per capita superior a 2 salários mínimos e deve ter recebido ao menos uma parcela do BCP nos últimos 5 anos.

Também o beneficiário não poderá receber aposentadoria, pensão, benefício por incapacidade ou seguro-desemprego. A previsão é para que o benefício seja capaz de amparar cerca de 76 mil pessoas até junho de 2022.

Segundo o Governo Federal será investido no programa cerca de R$ 18 milhões somente em 2021 para poder ser viabilizado o auxílio inclusão. Já para o ano que vem, o investimento deverá ser de R$ 396,2 milhões.

Quem receber o auxílio-inclusão perderá o BPC?

Se o beneficiário perder o emprego ou a renda adquirida, voltará automaticamente ao BPC sem precisar passar pelas avaliações iniciais.

Como pedir

Será possível requerer o BPC através das Agências da Previdência Social (APS) ou pelos canais de atendimento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS):

Ligação gratuita por telefone fixo 135
aplicativo de celular “Meu INSS”.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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