Após mais de dois meses com as portas fechadas, o comércio de São Paulo vem retomando suas atividades, de forma gradual, desde o dia 1 º de junho.
Com diversas restrições e recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano São Paulo foi divido em cinco níveis de abertura econômica.
Cada região retoma as atividades em determinados setores, de acordo com a fase em que se encontra.
Para a liberação, há alguns índices a serem levados em conta: média da taxa de ocupação de leitos de UTI; número de novas internações no mesmo período; número de óbitos.
Além da questão de segurança, os comerciantes enfrentam outro obstáculo nesse novo cenário: o de fazer com que o consumo retome.
Segundo o advogado e economista Alessandro Azzoni, o país vive atualmente um superávit da caderneta de poupança, com registro de R$ 30 bilhões em abril e R$ 37 bilhões em maio, acumulando 67 bilhões (entre saques e depósitos). “Isso é um indicativo de que a população está poupando mais e com medo de gastar”, avalia.
Ainda de acordo com ele, a economia tende a um estado de estagnação muito grande, com um cenário muito difícil até o fim do ano:
“Até dezembro teremos uma perda de PIB, empregos, retomada de atividades em oscilação. É um ano de sobrevivência para que se pague os custos de produção, para que em 2021 o crescimento e a estabilização econômica comecem a tomar forma“.
Azzoni defende o modelo de reabertura heterogênea do Plano São Paulo, que é a forma mais prática de ter um parâmetro sobre o que é viável ou não nessa nova realidade, em sua visão.
Admite que os pequenos podem enfrentar problemas para se adequar às normas de segurança e higiene, mas que devem estar atentos a isso para garantir o bem-estar de funcionários e clientes.
Além disso, precisam se adequar às necessidades do consumidor, buscando novos nichos, reativando contatos e visando a fidelização.
Por Alessandro Azzoni é advogado e economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário.
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