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Reajuste do salário mínimo indexado ao PIB deve ficar para o ano que vem

Reajuste do salário mínimo indexado ao PIB deve ficar para o ano que vem

19/01/2023 às 22h35 Atualizada em 20/01/2023 às 01h35
Por: Jorge Roberto Wrigt
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 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta quinta-feira (19), o ministro do Trabalho e do Emprego, Luiz Marinho, se reuniu com centrais sindicais, representantes do comércio e entregadores de aplicativos. Na pauta, a valorização do salário mínimo. No encontro o ministro voltou a falar na valorização do piso nacional. No entanto, isso só deverá acontecer nos próximos anos.

O que criou essa polêmica em torno do salário mínimo foi o fato do atual governo não ter cumprido a promessa de reajustar o valor para R$ 1.320. Já as centrais sindicais querem aumento ainda maior, para R$ 1.342.

Segundo Marinho, o valor atual de R$ 1.302 ficará até o mês de maio deste ano. Mas deixou a entender que pode haver alteração de valor do piso ou não. Pelo jeito, tudo vai depender do avanço das discussões sobre o tema. O ministro formou três grupos de trabalho, com prazos de 30 a 45 dias, para elaborar a proposta de aumento.

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"Pelo que o ministro disse, vai se manter o valor aprovado no ano passado e aí começa essa discussão daqui para frente para essa política de valorização do salário mínimo para o futuro, os próximos anos", disse Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, presente na reunião desta quinta-feira.

Luiz Marinho já foi ministro do Trabalho entre os anos de 2005 e 2007. Nessa época, implementou a valorização do salário indexada ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

Os entregadores de aplicativos

Outro foco da discussão na reunião desta quinta-feira foram as medidas de proteção social para os entregadores de aplicativos.

O ministro aproveitou para falar sobre o trabalho dos entregadores de aplicativos e as empresas que contratam os serviços desses profissionais.

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“Não é possível que, no Brasil do século 21, alguém tenha que trabalhar mais 14 horas, 16 horas, para às vezes sequer levar o salário-mínimo para casa e ficar 6 ou 7 anos sem o reajuste das tarifas. Isso é inaceitável e o governo vai buscar trabalhar esse processo da construção da unidade, primeiro dos trabalhadores. E chamar as empresas para enquadrá- las para que respeitem esse trabalho [por aplicativo] e valorizem, acima de tudo, o valor do trabalho e a proteção social”, afirmou Marinho.

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