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Reajuste do salário mínimo vai aumentar o valor do Bolsa Família?

No último dia 1° de maio o salário mínimo no Brasil sofreu o segundo reajuste do ano. O valor do salário-mínimo passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. O aumento, em comemoração ao Dia do Trabalhador, pode influenciar diversos benefícios do INSS e trabalhistas como aposentadorias, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), seguro-desemprego e abono PIS/Pasep.

Todavia, o reajuste vai interferir na parcela do Bolsa Família? Eis a grande dúvida de todos os que fazem parte deste programa social.

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Bolsa Família também vai aumentar?

Bom, precisamos esclarecer que o valor do Bolsa Família segue no valor de R$ 600.  Entretanto, o que muda é a renda per capita de algumas famílias. Isso porque, com o aumento do salário, a renda por pessoa também aumenta, podendo influenciar na saída do segurado que trabalha e recebe um salário-mínimo.

Vale lembrar que para estar dentro do programa de transferência de renda, a família precisa ter uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa do núcleo familiar. Ou seja, se ultrapassar esse limite, o beneficiário precisa deixar o programa social.

Imagem: freepik / editado por Jornal Contábil

Bolsa Família do mês de maio

O Bolsa Família que é pago via Caixa Econômica Federal começa a ser pago a partir do dia dia 18 de maio. Seguindo o calendário já em  divulgação, segue de acordo com o último dígito do NIS (Número de Identificação Social).

Os pagamentos seguem até o dia 31 de maio, quando a Caixa Econômica Federal deve fazer o repasse para os segurados com o NIS de final 0.

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Cadastro Único

Para fazer parte do Bolsa Família, o segurado precisa estar devidamente cadastrado e em dia com o Cadastro Único (CadÚnico). Para se inscrever, o segurado precisa ir ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua residência com os documentos de todos os beneficiários.

Dessa forma, para se inscrever no CadÚnico, o cidadão precisa ter uma renda per capita de até meio salário-mínimo por pessoa. Com o aumento do salário-mínimo, o segurado precisa ter uma renda mensal de até R$ 660 por pessoa do núcleo familiar. 

Anteriormente, a margem era de R$ 651 por pessoa. O aumento pode permitir que mais famílias entrem no banco de dados que abre porta para diversos programas sociais.

Ana Luzia Rodrigues

Jornalista há 30 anos já atuou nas redações de jornais de Teresópolis como reporter, editora , diagramadora. Fez vários textos jornalísticos para o evento Rio 92 e atualmente está atuando no jornalismo digital integrando a equipe do Jornal Contábil.

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