O Banco Central (BC) vai começar a desenvolver a plataforma para testes de operações com o Real Digital, o Piloto RD, projeto-piloto para o dinheiro digital, com alinhamento às novas diretrizes revisadas pela instituição. A previsão é que a partir de 2024 já seja lançado.
A expectativa é que a moeda virtual oficial do Brasil deverá modernizar o sistema bancário e o modo de lidar com o dinheiro. A moeda emitida pelo Banco Central seguirá modelo já testado nas Bahamas, China e Suécia.
Como o próprio nome já diz, o Real Digital será a primeira moeda virtual oficial do Brasil. Trata-se, em suma, de uma extensão das tradicionais cédulas físicas de dinheiro, mas será transacionada exclusivamente no ambiente digital.
O Real Digital é classificado como Central Bank Digital Currency (CBDC) – ou moeda digital de banco central, em tradução livre para o português. A moeda será produzida e regulada pelo BC, seguindo as regras vigentes na política monetária brasileira.
Nesta fase de teste, o BC avaliará os benefícios da plataforma de tecnologia para operações com ativos tokenizados, dados os contornos legais de sigilo, proteção de dados e prevenção à lavagem de dinheiro. O teste será realizado em ambiente simulado, não envolvendo transações ou valores reais.
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O Bacen começou a estudar as moedas digitais emitidas por bancos centrais ainda em 2020 para compreender os benefícios que sua adoção poderia trazer.
Nos últimos anos, o país já vinha registrando quedas na quantidade de cédulas e moedas em circulação. Com a distribuição do Auxílio Emergencial durante a pandemia, a digitalização bancária do brasileiro se intensificou ainda mais.
O Pix, por exemplo, já soma 138 milhões de usuários cadastrados, tendo se tornado o meio de pagamento mais popular no Brasil, com aprovação de 85% dos cidadãos.
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Os bancos têm demonstrado muito interesse no uso de moedas virtuais emitidas por Bancos Centrais. Essas moedas são diferentes das criptomoedas, que são privadas e sem lastro.
Na prática, o real digital será uma extensão do real que existe hoje. Será emitido pelo Banco Central e custodiado pela autoridade monetária.
Por fim, o principal foco será para uso em transações financeiras, apesar de ter outras aplicabilidades, inclusive podendo ser convertido e sacado em papel-moeda.
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