O recebimento de pensão por morte é um direito garantido aos dependentes de um segurado do INSS que faleceu, desde que cumpridos os requisitos estabelecidos pela legislação previdenciária. No entanto, muitos beneficiários têm dúvidas sobre a possibilidade de abrir um CNPJ ou se tornar Microempreendedor Individual (MEI) sem comprometer o pagamento desse benefício.
Segundo a advogada previdenciária Mariangela Albuquerque, não há qualquer impedimento legal para que o pensionista abra uma empresa e exerça atividades econômicas de maneira formal. O fato de receber a pensão por morte não impede que a pessoa atue no mercado como empresária ou autônoma, garantindo sua independência financeira e contribuindo para a Previdência Social.
A pensão por morte é um benefício previdenciário concedido aos dependentes de um segurado do INSS que faleceu, desde que ele tivesse qualidade de segurado no momento do óbito. Os dependentes que podem receber esse benefício incluem:
A duração do benefício depende da idade e da condição do dependente. Por exemplo, um cônjuge com mais de 44 anos pode receber a pensão de forma vitalícia, enquanto um cônjuge jovem pode ter direito ao benefício por um período determinado.
Muitas pessoas acreditam que, ao abrir um CNPJ e formalizar uma atividade econômica, podem perder o direito à pensão por morte. No entanto, essa preocupação é infundada, pois a legislação previdenciária não prevê qualquer restrição nesse sentido.
O pensionista pode atuar como empresário individual, sócio de empresa ou optar pela modalidade de Microempreendedor Individual (MEI), que é uma alternativa simplificada para quem deseja empreender de maneira formal com menos burocracia e menores encargos tributários.
Além disso, abrir um CNPJ pode trazer diversas vantagens, como:
A advogada Mariangela Albuquerque destaca que as contribuições feitas como MEI são essenciais para manter a qualidade de segurado no INSS. Isso significa que, ao contribuir regularmente, o pensionista garante acesso a benefícios como:
Portanto, além de não prejudicar o recebimento da pensão por morte, empreender e contribuir para a Previdência Social pode trazer mais segurança financeira e previdenciária para o próprio beneficiário e sua família.
Quem recebe pensão por morte pode abrir um CNPJ e atuar como empresário sem perder o benefício. A legislação previdenciária não impõe qualquer restrição nesse sentido, e formalizar uma atividade pode ser uma excelente estratégia para garantir maior estabilidade financeira e proteção previdenciária.
Além disso, as contribuições realizadas como MEI são fundamentais para manter a qualidade de segurado e garantir o acesso a outros benefícios do INSS. Dessa forma, o pensionista pode continuar a receber a pensão e, ao mesmo tempo, construir um futuro mais seguro para si e para seus dependentes.
Se você recebe pensão por morte e deseja empreender, procure um especialista para entender melhor suas obrigações e vantagens. O planejamento previdenciário é essencial para tomar decisões seguras e aproveitar todos os direitos garantidos pela legislação.
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