Garantir uma boa contratação muitas vezes pode ser desafiador para o recrutador, a proposta é sempre garantir um bom profissional para atender os requisitos da determinada vaga.
Mas seguindo a contramão que muitas organizações oferecem em processos seletivos, um método criado na Europa tem se popularizado ao redor do mundo e fazendo diferença no momento da seleção: a contratação às cegas.
Optar por esse modelo pode ser importante para construir uma organização com profissionais mais eficazes e engajados.
Neste formato de seleção a diversidade étnica, cultural, de gênero, entre outros, são pontos que não beneficia nenhum candidato em detrimento do nome de sua universidade, títulos e experiências anteriores.
A vantagem está apenas no atributos que são necessários para o desempenho da função em questão.
Para dar início ao processo, uma boa prática é oferecer um desafio a todos os candidatos que se inscreverem como, por exemplo, um curso de capacitação.
Neste formato é possível entender quais candidatos querem realmente participar do processo, quais irão concluir todas as etapas e apontar os que mais se engajaram.
Diante dessas métricas é possível selecionar com mais facilidade os perfis que mais se interessaram pela empresa e que estão dispostos a seguirem com o processo.
Após esse indicador, é o momento de análise curricular, o que resulta em uma vantagem para a empresa e para candidato, uma vez que esse processo se torna totalmente imparcial.
Aqui será avaliado apenas o que interessa no currículo dos candidatos, pontos que mostram se o interessado se encaixa ou não no perfil da vaga, sem priorizar instituições de ensinos ou até mesmo local que o profissional resida.
Dando importância apenas aos cursos extracurriculares e habilidades adquiridas durante a vida profissional de cada um.
Ao desconsiderar pontos irrelevantes, a diversidade é uma consequência, o que rompe os preconceitos.
Uma organização que apresenta essa importância a sociedade é bem vista por um todo, uma vez que as pessoas estão cada vez mais críticas e exigentes com esse assunto e consideram consumir produtos/serviços de empresas que são socialmente responsáveis e que valorizam a diversidade.
Por fim a redução de custos, ao acertar numa contratação a organização, evita realizar novos processos, o que reflete na economia do tempo e do dinheiro.
Muitas vezes o profissional já apresenta uma certa expertise no assunto o que reduz o tempo de treinamentos específicos e gera mais eficácia em todo o processo.
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Por Richard Vasconcelos CEO da LEO Learning Brasil, uma das principais empresas de educação corporativa digital, mestre em Tecnologias Educacionais pela University of Oxford e atua há 15 anos no mercado de educação.
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