Nesta segunda-feira (16), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, a depender do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Congresso Nacional votará a reforma tributária ainda no primeiro semestre deste ano.
A afirmação aconteceu durante uma entrevista concedida em Davos, na Suíça, onde ocorre o Fórum Econômico Mundial. Para Haddad, a proposta já está “muito madura” no debate sobre a necessidade de mudanças nas regras tributárias na Câmara dos Deputados e no Senado.
Haddad foi questionado sobre a viabilidade de aprovar as reformas, que não são discutidas há cerca de 10 anos, ele argumentou que a reforma tributária que os governos anteriores tentaram aprovar estava errada. E segundo ele a reforma que está sendo proposta é mais focada.
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O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, disse também nesta segunda (16), que o presidente Lula (PT) não cancelará as reformas trabalhista e previdenciária já aprovadas e defendeu a reforma tributária ainda neste ano.
Segundo Alckmin, a reforma tributária não do nenhum governo ou da oposição, mas sim do país. É senso comum que o Brasil precisa sair dessa caixa fiscal, pois estamos vivendo em um verdadeiro paraíso fiscal.
Segundo o vice de Lula, as reformas vão nessa direção, para simplificar e trazer maior segurança jurídica para o país. Alckmin também afirma que vai trabalhar para acabar com a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Ele destacou que o IPI não constava da lista de medidas fiscais apresentada pelo Ministério da Fazenda na semana passada, e agora o próximo passo será buscar o fim do imposto, como o setor industrial vem pedindo há anos.
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Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, disse que o plano de ajuste fiscal anunciado pelo governo na semana passada é a “cara” de onde o presidente Lula quer chegar para reverter o déficit nas contas públicas.
“É um ano para votar a reforma tributária. É agora ou nunca”, afirmou. A ministra afirma que irá trabalhar com todas as suas forças ao lado de Haddad, para que a reforma seja aprovada.
Tebet diz que um déficit de 2% do PIB é “inimaginável” e que isso impede o País de crescer e gerar emprego, ela lembrou que a grande mensagem do início do governo Lula foi mostrar interesse em reverter esse quadro.
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