Você sabe quais são os regimes tributários e qual é o melhor para a sua empresa? No Brasil, são três opções possíveis para você escolher: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Neste post, vamos te mostrar as vantagens de cada um deles e qual é o mais indicado para cada tipo de empresa.
Antes de conhecer cada uma das possibilidades, saiba que um dos principais critérios a serem levados em conta antes da escolha é o volume do faturamento da empresa. Confira abaixo quais são os regimes tributários e qual melhor se encaixa ao seu negócio:
Leia também: Quais são as principais obrigações de cada regime tributário?
O nome do regime já indica qual a sua função: simplificar a vida do empresário de pequeno e médio porte. Criado em 2006 pela Lei Complementar 123, tem como uma das principais características o recolhimento de impostos por apenas uma guia de pagamento (o Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS), além de percentuais tributários menores em relação aos outros dois sistemas.
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A tributação desse regime é feita por estimativa de lucro e varia conforme a modalidade de negócio. A partir do cálculo de lucro presumido, são definidas as alíquotas de cada imposto que deve ser pago pela empresa, podendo variar entre 1,6% e 32%. Dessa forma, o imposto pago por ela não reflete o lucro real do período analisado.
Esse regime tributário é indicado para empresas que tenham o rendimento bruto anual entre R$ 4 milhões e R$ 78 milhões.
Apesar de ter processos de declaração mais complexos, com várias guias de tributos e diversas obrigações acessórias, ele é bastante escolhido pelos empresários brasileiros.
Há uma série de obrigações que devem ser entregues por empresas que se enquadram no lucro presumido, diferentemente das que estão no Simples Nacional, que precisam pagar só uma guia mensalmente.
Confira abaixo as obrigações acessórias do LP:
Nessa categoria de tributação, é levado em conta o faturamento real do negócio (como o próprio nome já diz). E tem como base a regra geral para a apuração do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica.
No entanto, esse é considerado o regime com maior complexidade em relação ao Simples Nacional ou ao Lucro Presumido. Afinal, é necessário um processo de cálculo do lucro contábil mais longo, com registros precisos e completos de cada transação, que envolve a apuração da própria empresa e os ajustes (positivos e negativos) da legislação fiscal.
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Um ponto importante é o fato das empresas serem obrigadas a apresentar à Secretaria da Receita Federal os registros especiais de seu sistema contábil e financeiro.
Por Anderson Mello
Original de Dr.Fiscal
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