O governo do Brasil decidiu adiar a entrada em vigor das novas diretrizes que regulam o trabalho durante feriados no setor do comércio. Esta medida, antes programada para começar em 2024, será efetivada apenas em janeiro de 2025. A mudança busca proporcionar tempo adicional para que todas as partes envolvidas possam chegar a um consenso satisfatório.
O adiamento dessas diretrizes vem em resposta às preocupações levantadas por trabalhadores, sindicatos e empregadores. A necessidade de um entendimento mais profundo das implicações dessas mudanças foi determinante para esta decisão, abrindo espaço para negociações mais equilibradas.
Atualmente, a permissão para que o comércio funcione em feriados está condicionada a acordos coletivos respaldados pela Lei 10.101/2000, além de regulamentações locais. As propostas de nova regulamentação geraram discussões acaloradas sobre seus possíveis efeitos sobre o emprego e a economia.
Os sindicatos têm manifestado preocupações sobre o impacto destas mudanças na segurança e direitos dos trabalhadores, destacando a importância de se tratar o assunto com prudência e consideração.
As regras para trabalho aos domingos passaram por mudanças desde 2021, quando algumas categorias permitiram que o trabalho fosse realizado nesses dias por meio de um simples acordo individual entre empregador e empregado. Esse acordo deveria ser formalizado por escrito.
No entanto, com a nova regulamentação do Ministério do Trabalho, que entra em vigor em janeiro de 2025, a exigência será um acordo coletivo. A partir desse momento, será necessário o envolvimento do sindicato para representar os interesses dos trabalhadores, tornando o processo mais formal.
A partir de janeiro de 2025, a regra muda: será necessário um acordo coletivo, com a intermediação dos sindicatos, que farão a mediação entre as partes para permitir o trabalho aos domingos e feriados.
Outra mudança que está causando discussões é uma alteração na jornada de trabalho. Na verdade diz respeito à extinção da escala 6×1. Existe um Projeto de Lei de autoria da deputada, Érika Hilton (PSOL-SP), que propõe que essa escala acabe.
Neste modelo, o trabalhador tem seis dias de trabalho por semana e um dia de folga. Todavia, na nova proposta teve o acréscimo de uns pontos de mudança como:
Todavia, o PL ainda precisa percorrer alguns caminhos. O texto precisa ter aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, em dois turnos no plenário da Câmara, com pelo menos 308 votos favoráveis.
Se aprovada, seguirá para o Senado, onde também necessitará de aprovação em dois turnos. Portanto, este é um tema que ainda necessita de um tempo para entrar em prática, caso haja realmente aprovação.
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