Nesta sexta-feira (29), foi publicada pelo governo federal a Medida Provisória (MP) que apresenta a proposta de reoneração progressiva da folha de pagamento em diversos setores da economia.
A iniciativa foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quinta-feira (28). Além disso, outras duas medidas foram adotadas com o objetivo de equilibrar as contas públicas e eliminar o déficit projetado para 2024.
Conforme estabelecido pela MP, as novas regras de desoneração entrarão em vigor a partir de abril de 2024.
Dessa forma, no período de 01/01/2024 a 31/03/2024, será aplicada a norma aprovada pelo Congresso Nacional, que reverteu o veto de Lula em uma sessão conjunta realizada na penúltima semana antes do recesso parlamentar.
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A Medida Provisória sobre o tema está prevista para substituir a desoneração total, propondo agora uma isenção fiscal exclusivamente sobre o primeiro salário mínimo recebido pelos trabalhadores.
Haddad afirmou que a intenção da medida é direcionar o benefício principalmente para a grande massa de trabalhadores, a maioria dos quais recebe até dois salários mínimos.
De acordo com as estimativas da Fazenda, a medida tem a perspectiva de recuperar R$ 6 bilhões dos R$ 12 bilhões que seriam perdidos com a desoneração total da arrecadação federal.
O ministro destacou a importância do diálogo e da transparência para persuadir o Congresso a aprovar a medida, enfatizando que a sociedade como um todo se beneficia.
Ele reiterou a descrição da desoneração total da folha de pagamento em alguns setores como um “privilégio” e ressaltou que a medida, inicialmente temporária, não alcançou o objetivo de aumentar o número de empregos.
“O emprego nesses 17 setores diminuiu. Essa medida foi implementada em 2011 com a intenção de ser temporária, mas, globalmente, os setores resultaram em desemprego. A ideia original de que aumentaria o emprego mostrou-se equivocada.”
Ele enfatizou que a medida seria implementada de maneira progressiva, com uma avaliação individual dos setores econômicos, e não necessariamente resultaria na reintrodução da cobrança de 20% da cota patronal das empresas.
Leia também: PIS/Pasep sobre a folha de pagamento não será recolhido com a Reforma Tributária?
Principais pontos da medida apresentada por Haddad:
Retorno Gradual da Tributação sobre a Folha de Pagamento:
Desconforto no Congresso devido à Proposta:
Veto Inicial de Lula e Derrubada pelo Congresso:
Críticas e Possível Crise Política:
Anulação de Benefício para Prefeituras de Cidades até 142 mil Habitantes:
Limitação de Desconto de Impostos para Empresas com Ações contra a Receita Federal:
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