O retorno do Auxílio Emergencial ganha cada vez mais força no Congresso Nacional, principalmente devido ao apoio de lideranças da base governista bem como por parte da oposição, porém, o debate sobre os custos da nova liberação e entraves legais seguem em pauta.
Logo, a proposta da nova liberação do benefício pode ser anunciada já nos próximos dias. Com o debate sobre a viabilidade da nova rodada de pagamentos o caminho encontrado pelo governo bem como pelo Congresso é de criar uma exceção ao teto de gastos que é a regra que limita o crescimento dos gastos públicos. Isso será viável para permitir o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial.
Além disso o entrave para a liberação da nova rodada de pagamentos, diz respeito a quantidade de beneficiários que terão direito bem como o valor que será liberado. A ideia inicial é liberar o pagamento de novas parcelas no valor de R$ 200 para a população considerada “invisível” para o governo.
![Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](https://www.jornalcontabil.com.br/wp-content/uploads/2020/08/AUXÍLIO-1024x613.jpg)
Os invisíveis nada mais são do que parte da população que não recebe nenhum tipo de benefício social do governo ou que trabalham de maneira informal e não possuem um emprego de carteira assinada.
Logo, tanto os beneficiários do Bolsa Família quanto outros beneficiários que receberam o auxílio no ano passado vão deixar de receber o auxílio este ano.
Contudo o valor que o governo vem estudando de R$ 200 fique à baixo do que é esperado. Logo, existem chances de que o Congresso faça exatamente como no ano passado, elevando o valor para níveis mais altos, quando o governo propôs pagamentos de R$ 200 e o Congresso elevou as parcelas para R$ 600.
Mas esse debate ainda deve seguir até que seja oficializado a prorrogação do Auxílio, que até então promete novos pagamentos fixos em três parcelas de R$ 200.