A revisão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um tema que atraí a atenção de muitos trabalhadores, afinal, é destinada para todo e qualquer trabalhador que exerceu atividade remunerada por pelo menos algum período após 1999.
A revisão do FGTS atualmente aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que vai decidir sobre a troca ou não do atual índice de correção monetária do Fundo de Garantia. Isso porque o índice utilizado para correção do saldo do FGTS desde 1999 é a Taxa Referencial (TR) que desde sua aplicação não consegue acompanhar o aumento da inflação.
Assim, sempre que o saldo do FGTS do trabalhador para por correção monetária o trabalhador passa a perder parte do seu dinheiro, afinal, a própria inflação tem “rendido” mais do que o Fundo de Garantia dos trabalhadores.
Após divulgação dos dados da startup LOIT FGTS, ferramenta utilizada para ajudar os trabalhadores a calcular o saldo que possuem direito caso entrem com a revisão, em que ficou evidenciado que a grande parte dos trabalhadores que utilizaram a ferramenta possuem saldo próximo de R$ 10 mil para receber, muitos trabalhadores ficaram com dúvidas se este também era o valor que iriam receber.
Vale lembrar que esse valor de R$ 10 mil se trata apenas de uma média, ou seja, existem ainda trabalhadores que podem ter mais a receber, assim como existem trabalhadores com pouquíssimo dinheiro para receber, fazendo com que a revisão não valha a pena.
Assim, o primeiro passo para saber se vale a pena ou não ingressar com a revisão é realizar o cálculo dos valores. Vale lembrar que o cálculo não é tão simples, porém, existem diversas ferramentas como a LOIT FGTS que podem ajudar. Para isso, basta acessar seu extrato do FGTS de todo período do FGTS e verificar se o saldo que você poderá receber para identificar se a revisão vale a pena ou não.
Mas não se esqueça, não existe almoço grátis, por mais que a revisão possa significar altos ganhos para alguns trabalhadores, para outros a revisão, infelizmente, pode acabar não valendo a pena.
A troca do índice de correção monetária para as contas do fundo de garantia, substituindo a TR por um indexador de inflação no período desde 1999 até hoje, resulta num ganho médio de cerca de 10 mil reais para cada trabalhador.
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