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Depois de um ano tão delicado e singular como o de 2020 que nos coube viver, o mundo já não é e jamais voltará a ser o mesmo.
Diante desta nova realidade, a questão do Home Office, no trabalho remoto que, ao contrário de que se temia, em lugar de perda de produtividade gerou na verdade um significativo aumento da produção e da inovação no uso de tecnologias de ponta, alavancando as vendas online e as entregas domiciliares nos negócios. Além de chamar a atenção de todos sobre a questão da responsabilidade social.
Preparando-se para a retomada, em enquetes recentes no LinkedIn é possível conhecer a preferência de profissionais de diversas áreas sobre Home Office, escritório ou os dois, encontraram-se duas variáveis que a gestão de pessoal precisa sempre levar em conta, para definir que cargos e atividades são mais propícias para cada caso:
Como resultado dessa análise, tudo indica que o desafio do RH após essa experiência de trabalho remoto está em conseguir equacionar a questão conhecida como “Home Híbrido e Flex”.
Isto porque, se de um lado a maioria dos resultados obtidos pelas empresas comprovam a eficácia do regime Home Office, por outro lado, entre os profissionais, em média 50% prefere Home Office e 50% optaria por trabalhar em escritórios. Também é preciso considerar que 90% dos profissionais demonstraram ter simpatia por um sistema híbrido.
Dentre aqueles 50% que preferem Home Office, considerando esse como um caminho sem volta para determinadas profissões, foram listadas vantagens como:
Daqueles 50% que preferem trabalho em escritórios, muitos listaram algumas desvantagens do Home Office, como:
Desta forma, esta amostra da pesquisa nos parece indicar que o desafio do RH é encontrar um modelo híbrido e flexível, mantendo a alternância entre escritório e casa, preservando assim a produtividade e as vantagens do Home Office, evitando a perda de socialização, de comunicação e de processos de aprendizagem no ambiente corporativo.
Quanto à proporção do sistema híbrido, propõem-se, por exemplo, distribuições do tipo 60-40% ou 70-30%, do tempo entre o escritório e a casa, respectivamente.
Podendo ainda ser algo mais flexível, de acordo com a demanda, com o profissional dirigindo-se à empresa de acordo com a necessidade da atividade.
Isto é particularmente importante se considerarmos que a força de trabalho está em descompasso com as habilidades do futuro, configurando uma crise global nesse sentido.
Ainda segundo Rainer Strack, renomado especialista mundial em recursos humanos, a Europa será afetada até 2030 de forma severa com a escassez da mão de obra e a Alemanha enfrentará um gap de 8 milhões em sua força de trabalho.
O déficit previsto para o Brasil é de 40 milhões de pessoas, principalmente por questões demográficas e falta de investimentos em formação.
Soma-se a essa situação o fato de o que envelhecimento da população global está prestes a se tornar uma das transformações sociais mais significativas do século XXI, com implicações em quase todos os setores da sociedade.
Em 2030, o número de pessoas acima de 60 anos ou mais chegará a 1,4 bilhão. O Brasil, segundo a ONU, ocupará o sexto lugar no mundo entre os países com o maior número de pessoas idosas.
Portanto, fica evidente que na questão de atração e retenção de profissionais qualificados, os profissionais de RH não podem deixar de lado a questão da Saúde Integral de seus trabalhadores, como uma das principais estratégias de atração, desenvolvimento e retenção de talentos, estejam eles retornando à empresa ou se mantendo no trabalho remoto, sob pena de que negligenciar esse detalhe poderá levar a não ter o sucesso desejado no enfrentamento dessa nova realidade na forma de trabalhar.
Dentro dessa linha de raciocínio, em meu livro “RH direto ao ponto” busco contribuir para que profissionais de RH e gestores passem a repensar a importância estratégica do RH e ofereço soluções práticas aos novos talentos do setor, a partir de uma visão diferenciada sobre gestão de negócios e, o mais importante, de pessoas.
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Por Valter Assis, O “Mestre Chico” – Escritor, Líder Treinador, Mentor de Vida e Terapeuta Transpessoal.
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