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Sou professor de Finanças. Então, é natural que vários conhecidos, alunos ou até desconhecidos me abordem e perguntem questões como essa.
Como ganhar dinheiro? E os que conseguem ganhar e acumular estão na fase atual de dúvida de onde investir.
Afinal, a taxa referência, a Selic, está muito baixa, em 2% ao ano. Nunca esteve tão baixa.
E a caderneta de poupança e os fundos não vão pagar quase nada ao ano com essa taxa. Cuidado.
Alguns fundos cobram 1 a 2 % de taxa de administração, ou seja, vai acabar pagando para investir!
O Brasil é um dos países de maior quantidade de empreendedores do mundo. Há discussão se esse número é gerado por necessidade ou por vocação. Mas o fato é que muita gente depende dessa renda do empreendimento para sobreviver.
O momento atual não ajuda, e muito menos as burocracias de abrir um negócio. Por isso, inclusive, que muita gente opta pela informalidade.
Por sinal, informalidade que poderia usufruir positivamente de incentivos governamentais.
Já que não pagam imposto mesmo, empresas que servem apenas para sobrevivência de seu empreendedor poderiam ter isenção completa de taxas e impostos, como é o caso de salários que não pagam imposto por estarem abaixo da taxa de imposto.
Essa legalização coletiva permitiria melhor controle e acesso a instituições bancárias e serviços gerais.
Nessa mesma linha, sugeriria isenção de imposto progressivo para quem pagasse salário. Assim, o conceito de renda liquida é que seria tributável. Quem gera emprego ou renda para outros é um empreendedor útil à sociedade.
Mas voltando ao cidadão que tem que sobreviver e não vê por onde sair. Um dos canais em tempos de crise é prestação de serviços.
Serviços técnicos sempre têm demanda, como encanador, pedreiro ou eletricista. Ou seja, tratamento da casa dos outros.
Qualquer serviço de casa. Até organizar, administrar, limpar… Muita gente precisa, e num valor razoável para ambos, pagaria sim. Nutrição inclusive.
Na linha de serviços, muita coisa. Sim, cortar cabelo, manicure, podólogo, dentista, vendedor etc…
Mas até florista, entregador, comprador de supermercado, enfim. Apoio à saúde do contratante, e principalmente, do tempo dele.
Nem todos têm tempo ou vontade de ficar na fila de correio, de supermercado ou de pagamento.
Um “despachante” desse tipo de tarefa sempre terá espaço. Confiança, credibilidade e seriedade.
Vale para passeador de cachorro, manutenção de pets… vale para prestador de serviços de comunicação e tecnologia.
Serviços de informática, como manutenção e instalador de programas, de aconselhamento de Wi-Fi, de impressão e cópia…
Enfim,a ideia simples desse artigo é fomentar opções de que, para sobreviver, é possível viver empreendedor, em vez de se empregar, e ganhar um bom dinheiro, com liberdade de tempo e escolha.
Seja cuidadoso, seja justo no preço, seja correto na entrega, comunique-se nos grupos certos e terá renda. O primeiro passo da dignidade social e da sustentabilidade.
Mãos à obra e ao serviço!
Por Denis Forte, professor do Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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