De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo médio anual de álcool por pessoa é de 6,4 litros. O Brasil apresenta um número acima da média internacional, com consumo de 8 litros por pessoa a cada ano. O período carnavalesco colabora para elevar essa média etílica, entretanto, pouco se fala sobre a interação das bebidas alcoólicas com variados tipos de remédio.
Quando uma pessoa bebe, ela metaboliza o etanol utilizando enzimas que o fígado produz. Essas mesmas enzimas também servem para metabolizar algumas drogas. Isso significa que, se álcool e remédio surgem juntos no meio da história, o organismo fica sobrecarregado, e o efeito do medicamento é reduzido ou até anulado, além de debilitar o fígado.
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Muitos medicamentos também são eliminados pela urina. O álcool e o excesso de líquidos, dois elementos coringas de uma cervejada, por exemplo, têm efeito diurético e, portanto, podem acelerar a excreção dessas substâncias.
Durante o feriado de carnaval, milhares de foliões pelo país fazem uso de bebida alcoólica. Se uma pessoa está tomando algum tipo de remédio, é importante ficar atenta. A ingestão de álcool em excesso, combinada com alguns medicamentos, pode colocar a saúde em risco.
Maior risco de hepatite medicamentosa, grave inflamação no fígado.
O efeito do álcool pode ser potencializado.
Eleva o risco de sangramentos no estômago. O acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal. O que seria um leve transtorno, pode ser potencializado pelo álcool.
É possível que leve a vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória e até morte.
Aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos.
Aumenta as reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia dos antidepressivos.
Aumenta o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.
Pode aumentar o potencial de efeitos sobre o sistema nervoso central, como tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão.
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Pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo. A alimentação deve ser bem observada, pois com o álcool, a única disponibilidade de glicose vem das refeições. Vale ressaltar que também pode causar efeito antabuse. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos enquanto que o uso crônico inibe os antidiabéticos.
Aumenta os efeitos colaterais e o risco de intoxicação, enquanto que diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.
Fonte: Ministério da Saúde
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