É verdade que o número de oportunidades no mercado de trabalho vem aumentando, considerando que apenas em abril, 196.966 vagas de emprego foram abertas pelo país, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No entanto, além da média salarial dos brasileiros seguir em baixa, novas contratações tiveram uma redução nas remunerações ofertadas.
No apurado de 12 meses em relação a abril de 2021, o salário de novos empregos apresentou uma redução de 8,7%, representando uma baixa de R$ R$ 183,36, em abril de 2022. Ademais, apesar de haver um aumento no número de vagas ofertadas no mercado, a taxa de desemprego permanece em alta, chegando a 10,7%.
Alguns segmentos tiveram mais impactos na redução da média salarial do que outros, considerando o apurado entre abril de 2021 e esse mesmo mês em 2022. Dentre os setores do mercado mais afetados podemos destacar três que obtiveram quedas, consideravelmente, bruscas. Confira na tabela abaixo, quais são:
Setor do mercado | Média salarial dos profissionais em abril 2021 | Média salarial dos profissionais em abril 2021 | Queda salarial no apurado de 12 meses |
Artes, Cultura, Esporte e Recreação | R$ 3.441,47 | R$ 2.808,40 | 18,4% |
Serviços domésticos | R$ 1.586,79 | R$ 1.354,24 | 14,7% |
Atividades administrativas e serviços complementares | R$ 2.197,77 | R$ 1.888,85 | 14,1% |
As oportunidades de emprego aumentaram, de 2021, até o momento, como apontam os dados do Caged, mas ao que tudo indica, o emprego de carteira assinada, tem cada vez mais perdido espaço para atividades autônomas e informalidade. Isto é o que aponta a LCA Consultores, com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) do IBGE.
Considerando o apurado dos dados referente ao primeiro trimestre dos últimos 8 anos, o número de trabalhadores atuantes sob regime CLT reduziu em 2,8 milhões, enquanto, a quantidade de trabalhadores sem registro ou que atuam de maneira autônoma cresceu em 6,3 milhões.
Nos primeiros três meses de 2014, apenas o setor privado contemplava 43% da população em trabalhadores de carteira assinada, já no primeiro trimestre de 2022, este percentual caiu para 38,1%. Em resumo, o autor do levantamento, da LCA Consultores, Bruno Imaizumi, afirmou que este cenário está atrelado à precarização do trabalho.
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