Carreira
A renda familiar de muitos brasileiros é regida pelo salário mínimo, nele o mais importante não é o dinheiro visto de forma isolada; mas o poder de compra que ele pode proporcionar. Para ficar um pouco mais claro, lembre-se que há algum tempo era possível fazer as compras do mês no supermercado com uma determinada quantia, hoje com o mesmo valor não é possível fazer o mesmo.
A inflação é a grande responsável por determinar esse poder de compra, quanto maior ela for, menor será esse poder. Em 2022, o salário mínimo terá o maior aumento dos seis últimos anos, serão acrescidos 7% (o valor atual é de R$1.100,00 passando para R$1.177,00 no ano que vem). Isso parece algo muito vantajoso a primeira vista; mas se for observado com um pouco mais de cuidado, podemos perceber que esse aumento trata-se de um compensação do prejuízo que o salário mínimo teve com a inflação
Isso quer dizer que apesar do aumento, o cidadão continuará com o mesmo poder de compra ou esse poder pode diminuir, se os produtos continuarem em alta.
A Constituição Federal determina que o salário mínimo seja revisado regularmente, isso é uma forma de assegurar que os trabalhadores assalariados mantenham seu poder de compra. Atualmente o índice da inflação é de 7% e o novo salário mínimo será R$1.177,00
Desde 2020 o reajuste do salário mínimo acontece de acordo com o acumulado da inflação, como mencionado anteriormente essa revisão no salário ocorre para que os trabalhadores mantenham seu poder de compra e a economia brasileira não entre em colapso.
A partir do ano passado (2020) o salário mínimo precisa ser regulado pelo percentual da inflação do ano completo. A previsão atual é que a inflação no fim desse período seja finalizada com alta de 7 pontos percentuais. Esse resultado aconteceu, pois os gastos continuaram a crescer, enquanto o teto se manteve.
Um aumento tão significativo gera grandes impactos para a economia do Brasil. De acordo com o Ministério da Economia, para cada R$1,00 que foi acrescido no salário mínimo, o governo gastará R$315,4 milhões. Sabemos que o aumento será de R$77,00 sobre o piso salarial de 2021, o que gera um gasto total de cerca de R$24 bilhões.
O governo se baseia no salário mínimo para realizar os pagamentos dos mais diversos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social; pois de acordo com a lei, nenhum provento pode ter valor menor ao piso nacional. Além desses existem outros benefícios concedidos aos trabalhadores como: abono salarial do abono salarial do PIS/Pasep e o seguro-desemprego também sofrem os reajustes de acordo com o salário mínimo, por esse motivo um aumento tão significativo afeta tanto os gastos do governo.
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