Carreira
Uma família composta por dois adultos e duas crianças deveria ter recebido em agosto um salário de R$ 5.583,90, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Este é o valor necessário para garantir as condições básicas de alimentação, moradia, saúde e higiene.
Para chegar ao salário mínimo ideal, o departamento leva em conta o custo médio da cesta básica de alimentos. Para isso, mensalmente é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA). O preço de produtos básicos são analisados em 17 capitais. Continue conosco e veja quais foram os preços encontrados.
Em agosto, foi verificado um aumento no preço da cesta básica em 13 cidades. Em outras quatro, houve uma diminuição. O preço mais alto da cesta básica foi encontrado em Porto Alegre chegando à R$ 664,67. Depois, aparece Florianópolis onde o custo da cesta básica é de R$ 659. Para o mês de agosto, confira as maiores altas registradas:
Por sua vez, as capitais onde o custo apresentou queda foram as seguintes:
Essa pesquisa foi implantada em São Paulo em 1959, a partir dos preços coletados para o cálculo do Índice de Custo de Vida (ICV). Ao longo dos anos, foi ampliada para outras capitais. Hoje, é utilizada para a comparação de custos dos principais alimentos básicos consumidos pelos brasileiros.
Para garantir o básico para as famílias brasileiras, o salário recebido deveria ser R$ 5.583,90. Isso corresponde a 5,08 vezes o piso nacional vigente que é de R$ 1.100. Sendo assim, para conseguir pagar a cesta básica o trabalhador precisaria trabalhar por 113 horas e 49 minutos, segundo a Dieese.
Se compararmos o custo da cesta com o salário mínimo líquido que é obtido após o desconto referente à Previdência Social (7,5%), o trabalhador que recebe o piso nacional comprometeu 55,93% do seu salário apenas para comprar os alimentos básicos durante o mês de agosto.
Para que possamos fazer uma comparação mais ampla, veja ainda o valor médio do salário mínimo ao longo dos sete primeiros meses do ano, e quanto o trabalhador deveria receber para suprir suas necessidades básicas:
Na realidade, o valor recebido pelos trabalhadores é bem diferente. Com a alta da inflação nos últimos meses, o governo elevou a previsão para o salário mínimo para 2022.
De acordo com o da lei orçamentária de 2022, o salário mínimo será de R$ 1.169. O valor ficou R$ 22 mais alto que a proposta inicial da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi R$ 1.147.
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