Não é de hoje que salário mínimo é um dos temas mais discutidos entre os cidadãos brasileiros, até porque o valor do piso é a base da remuneração de milhares de pessoas, incluindo trabalhadores e beneficiários do INSS.
Em janeiro de 2022, o Governo Federal reajustou o piso nacional para R$ 1.212, acompanhando o acúmulo da inflação medido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) no último ano.
Vale lembrar que constitucionalmente o salário mínimo deve ser reajustado anualmente, de modo a, pelo menos, acompanhar o avanço inflacionário. Isto é, conforme o preço de serviços e produtos básicos (alimentos, medicamentos, etc.) aumente, o piso pago aos trabalhadores deve subir proporcionalmente aos valores inflacionados.
Nesta linha, a medida de reajuste na base salarial do trabalhador, tem como principal intuito, evitar a perda do poder de compra do cidadão. Ou seja, a ideia é que a pessoa consiga manter o seu padrão de vida.
Contudo, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o atual salário mínimo está bem abaixo do ideal. A projeção afirma que os atuais R$ 1.212, não chegam nem perto de cobrir as despesas da família brasileira.
De acordo com a projeção do Dieese, o piso pago aos trabalhadores deveria ser bem superior ao valor vigente. Considerando uma família de 4 pessoas, o ideal seria uma base salarial de, ao menos, R$ 6,7 mil, ou seja, ao menos, 5 vezes maior que os atuais R$ 1.212.
Tal projeção é alcançada pelo Dieese, visando que este valor seria o mínimo necessário para atender às necessidades básicas do brasileiro, tais como como alimentação, saúde, educação, moradia e transporte. Isto considerando uma família composta por dois adultos e duas crianças.
Para calcular o valor ideal, o Dieese leva muito em conta o preço cobrado em cestas básicas, Isto porque, os produtos alimentícios reunidos na cesta, se atrelam a necessidade básica destinada ao consumo mensal de uma família de quatro pessoas.
Neste mês de abril, o custo da cesta básica em todas as 17 capitais, onde o Dieese realiza a pesquisa de apuração referente ao preço do produto.
Segundo os dados, em São Paulo é onde mais se paga para se alimentar, hoje, os paulistanos devem desembolsar R$ 803 para adquirir a cesta, o que já compromete 71% do salário mínimo, somente em alimentação.
Confira os valores mais altos cobrados pelo produto, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada pelo Dieese:
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