Quando as medidas de distanciamento social começaram a ficar mais rígidas, em março de 2020, grande parte dos trabalhadores tiveram que mudar suas rotinas e adotaram o home-office. À medida que a vacinação se expandiu, gradativamente, as empresas estão convocando seus colaboradores para a volta ao trabalho presencial.
Contudo, como será que isso pode influir na saúde mental dos funcionários que se adequaram a esse modo de trabalho? Alguns podem se sentir amedrontados em ter que voltar ao convívio dos colegas e, até mesmo, ter que utilizar transporte público para chegar no emprego. Será que voltar é a solução?
Atualmente, sentimentos como a volta ao escritório afetam muitos brasileiros. Nesse momento da pandemia em que boa parte das empresas já retomou ou planeja retomar em breve as atividades presenciais, não é raro que a mudança na rotina gere ansiedade, estresse, dificuldade para dormir e insegurança nos funcionários, principalmente naqueles que ainda encaram o coronavírus como ameaça.
Pode ser um pouco difícil, sobretudo no começo. Mas, sim, é possível. Vale apostar em todas as estratégias de regulação emocional que funcionam. Vai depender de cada pessoa. Pode ser ouvir músicas relaxantes, fazer exercícios de respiração, meditar ou dar uma pausa e caminhar.
O importante é que, caso a crise de ansiedade queira aparecer, procurar o profissional de Recursos Humanos (RH) ou tentar conversar com um colega mais próximo. Em casos mais sérios, essa angústia constante pode dar origem ou potencializar problemas como crises de ansiedade generalizada, pânico e TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
Falar com o gestor também é um caminho, até para que ele ou ela esteja ciente e possa ajudar da forma como for possível. Nem sempre a chefia tem autonomia para permitir que a pessoa volte para o esquema de home office. Porém, o simples ato de conversar, sentir que há um canal aberto e que há uma preocupação com o bem-estar pode ajudar a pessoa a se sentir melhor.
Isso vai depender de cada um. Mas, por enquanto, não existe um consenso, principalmente porque cada cidade tem seus índices de contaminação e cada empresa oferece uma infraestrutura para os funcionários.
Mas, de modo geral, podemos dizer que é muito mais seguro voltar ao trabalho presencial hoje do que há seis meses, por exemplo Mesmo assim, é essencial continuar tomando todas as medidas de prevenção. Distanciamento de 1,5 m entre as pessoas, janelas abertas para deixar o local bem arejado, manter as mãos higienizadas assim como as superfícies com álcool em gel ou água e sabão e uso de máscaras.
Muitas vezes, é muito difícil para quem sofre desses transtornos entender o que está acontecendo ou se abrir. Afinal, existe um estigma muito grande em torno desse assunto. Por isso, mais um motivo para o setor de RH estar atento ao seu quadro de funcionários a fim de detectar pequenos sinais.
Por isso, algumas dicas que podem ajudar a identificar e ajudar esses profissionais são:
Mudanças Comportamentais: Quando detectar uma queda importante de performance entre os colaboradores, marque um papo com ele para entender o que está acontecendo.
Delegue tarefas: Inclua treinamentos de saúde para os profissionais e capacite os líderes de equipe. Assim, será mais fácil para eles reconhecerem alguns sinais como irritabilidade e falta de motivação.
Bate papo informal nas pausas: O cantinho do café ou a copa são ambientes excelentes para ter uma conversa mais aberta com colaboradores ansiosos. Pratique a comunicação amigável e a empatia para essa abordagem, que deve ser humana e não calculada.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferece um suporte aos segurados que se vêem nessa situação. Se a doença mental surgir na fase adulta, após cumprida a carência laboral, o trabalhador pode pedir um benefício temporário – como o auxílio-incapacidade temporária –, ou uma aposentadoria por incapacidade permanente.
Para isso, a pessoa deve ir até a Agência da Previdência Social e requerer o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez. Só então será marcada uma perícia e, após isso, o benefício é concedido ou não. Caso não haja a concessão, é possível recorrer judicialmente.
O agendamento também pode ser solicitado através do site Meu INSS ou pela Central Telefônica 135.
Dica Extra do Jornal Contábil: Compreenda e realize os procedimentos do INSS para usufruir dos benefícios da previdência social.
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