O avanço das criptomoedas em todo o mundo popularizou a tecnologia blockchain e o conceito de criptografia. Assim, outros ativos digitais também emergiram e, atualmente, atendem a diferentes propostas nos mais variados segmentos. É o caso dos tokens, que passaram a ser utilizados com frequência ao longo dos últimos meses. Pessoas e empresas encontraram nessa categoria uma forma de transacionar informações, financeiras ou não, no ambiente digital. Cresceu tanto que ganhou até nome: tokenização.
Atualmente, é possível transformar tudo em tokens, de dinheiro a clubes de futebol. O mercado global deve crescer uma média anual de 20,4% até 2026, atingindo US$ 5,8 bilhões, segundo levantamento da consultoria ResearchandMarkets.com. Entretanto, nem todos os tokens são iguais: eles têm diferentes características e propósitos de acordo com seus objetivos. Nesse sentido, os dois principais ativos são os security tokens e os utility tokens. Mas o que cada um representa? Confira:
Ambos são categorias de tokens. Portanto, representam um ativo criptografado que possui um valor de mercado. Ainda que possam ser criadas com diferentes tecnologias, os principais são desenvolvidos por meio de estruturas blockchain. Assim, têm a mesma base de criptografia das maiores moedas digitais, como o bitcoin. Além disso, eles são regidos por um smart contract, contrato inteligente, o qual determina as regras que envolvem aquela transação e/ou informação.
Basicamente, eles se diferem em seus objetivos. Os utility tokens, como o nome inglês sugere, têm uma utilidade. Ou seja, a informação que o ativo traz implica uma funcionalidade específica: pode ser o acesso a um serviço ou produto, a transmissão de documentos, entre outros recursos. É muito usado, por exemplo, no universo do varejo, uma vez que possibilita a criação de campanhas de marketing e de relacionamento com a oferta de promoções, descontos, clubes de fidelidade, entre outros.
Os security tokens, por sua vez, representam a “versão digital” de um ativo mobiliário “real”. Investimentos imobiliários, em que se digitalizam partes de um imóvel, e participações em empresas são exemplos comuns. Assim, seu valor costuma estar atrelado a este bem externo. É o tipo mais comum e presente entre os investidores. Outra característica é a vinculação às leis e normas que regulamentam os valores mobiliários – o que exige maior atenção e cuidado das pessoas.
Os principais security e utility tokens utilizam a tecnologia blockchain em seu desenvolvimento. Entretanto, o ponto em comum entre eles é o lançamento do ativo ao mercado financeiro. As ofertas iniciais são emitidas com o contrato inteligente, já com uma quantidade estabelecida previamente. Dessa forma, não depende do processo de mineração, comum às criptomoedas. Além disso, têm baixa volatilidade em comparação às moedas digitais.
Ambos são tokens, mas o público consumidor a que cada um se destina é bem diferente. Como os security tokens são atrelados a um ativo mobiliário real, eles são considerados fontes de investimento e integram a carteira de pessoas que desejam ampliar o leque de opções, investindo em criptos com menor volatilidade do que bitcoin. Já os utility tokens têm base mais ampla, dadas suas funcionalidades específicas e sua utilização por grandes redes varejistas. Assim, circulam na economia do dia a dia para aquisição de produtos e serviços.
Por Rubens Neistein, Business Manager da CoinPayments, a primeira e maior processadora de pagamentos em criptomoedas do mundo – e-mail: coinpayments@nbpress.com
Primeira e maior processadora de pagamentos em criptomoedas do mundo, a CoinPayments é a forma mais fácil, rápida e segura para os empresários transacionarem em criptomoedas.
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