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Segunda fase de Valores esquecidos em banco já tem data pra começar?

A segunda fase de resgate do ‘dinheiro esquecido’ em bancos, prevista para começar ainda nesta semana acabou sendo adiada pelo Banco Central (BC).

O motivo do adiamento está diretamente relacionado à greve dos servidores que se intensificou no dia 19 de abril e acabou comprometendo o lançamento da segunda fase.

O programa de Valores a Receber do Banco Central foi lançado no mês de fevereiro e disponibilizou mais de R$ 3,9 bilhões a cerca de 28 milhões de pessoas, sendo 26 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas.

O sistema do Banco Central promete disponibilizar um total de R$ 8 bilhões de dinheiro esquecido pela população em bancos. Assim, com a liberação de R$ 3,9 bilhões ainda restam R$ 4,1 bilhões para serem devolvidos.

Quando começa a segunda fase?

Ainda não há previsão de quando a segunda fase do sistema de Valores a Receber seja disponibilizada devido à greve. Contudo, o BC afirmou que a data será liberada com antecipação.

Confira a nota do Banco Central:

“A greve dos servidores do BC prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber (SVR). O prazo de retorno do SVR, inicialmente previsto para 2 de maio, será adiado. A nova data será comunicada com a devida antecedência”.

Novidades para a segunda fase

A segunda fase de consultas trará grandes mudanças com relação à primeira fase. Isso porque agora, será possível consultar o dinheiro e solicitar o resgate dos valores disponíveis já na primeira consulta.

Na primeira fase o cidadão acessava o site, verificava apenas se tinha ou não algum valor para receber, onde, em uma data exibida na consulta o cidadão poderia consultar qual era o valor e então solicitar o resgate do dinheiro.

Outra mudança para essa segunda etapa está na implementação de outras situações que geraram a possibilidade de dinheiro esquecido em banco, dentre elas teremos:

  • contas-correntes ou de poupança, encerradas, com saldo disponível;
  • tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
  • cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Como consultar o saldo?

Quando o sistema for restabelecido, o padrão de consultas deve permanecer o mesmo, onde o cidadão deverá ter que acessar e preencher as seguintes informações:

No caso de pessoas físicas (CPF):

No caso de empresas:

Vale lembrar que para poder solicitar o resgate dos valores o cidadão deverá ter uma conta nível prata ou ouro na plataforma gov.br do Governo Federal.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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